Renato Terra

Roteirista e autor de “Diário da Dilma”. Dirigiu o documentário “Uma Noite em 67”.

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Renato Terra
Descrição de chapéu Barbie

Boneca Barbie adere ao movimento comunista

A nossa bandeira jamais será cor-de-rosa e que Deus tenha piedade dos nossos brinquedos

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Denúncia! O marxismo cultural aterrissou de vez em Hollywood. Não falo apenas motivado pela disseminação ideológica dessas greves de roteiristas, atores e maconheiros em geral, que querem regular a liberdade de lucro dos executivos e acionistas.

Ando preocupado mesmo com nossas crianças. Antigamente era muito melhor. Na minha infância, Barbie era coisa de menina e todo o resto era de menino. Meninas vestiam rosa e meninos vestiam a cor que quisessem —exceto rosa.

A brincadeira era muito mais simples. Bastava vestir a boneca, prepará-la para os afazeres domésticos, montar uma casinha e pronto. Era a maneira ideal de educar as crianças para o mundo dos adultos: casa é coisa de mulher e todo o resto é coisa feita para homem.

Agora toda criança é estimulada a pensar em estereótipos, diversidade, inclusão, blá blá blá, mimimi. Estão estragando a infância dos nossos filhos e a infância dos nossos adultos. O que vocês querem, seu bando de comunistas? Daqui a pouco vamos criar uma sociedade que reflete sobre os seus defeitos! É o começo do fim.

Parece que essa nova Barbie largou o consumismo para aderir ao comunismo. Não tenha dúvida: depois desse filme, a Barbie vai invadir a sua casa.

Sobre um fundo azul há uma caixa amarela com uma Barbie vestida com uma camisa azul, uma saia longa laranja e cabelo curto chanel. Na caixa há um logo vermelho da Barbie na cor vemelha e o logo da empresa 'Marxttel' que também é uma estrela na cor vermelha.
Ilustração de Débora Gonzales para coluna de Renato Terra de 20 de julho de 2023 - Débora Gonzales

Não é à toa que o fabricante da boneca se chama Marxtell. Seu plano é usar um exército de Barbies para doutrinar nossos filhos. Por esse motivo, a partir de agora lá em casa só entra boneca da Emília.

No máximo uma Susi e olhe lá.

A mídia golpista ainda tem a cara de pau de esconder debates importantes, como a inversão de valores que esse filme impõe. Primeiro se lançava o filme e depois os personagens eram transformados em bonecos para vender nas lojas.

Agora, o marxismo cultural subverte a lógica e faz um filme com atores reais sobre uma boneca. Onde vamos parar?

Outra inversão importante aconteceu com o Ken, desde sempre um boneco sem colhões. Que exemplo o Ken tem para dar para os nossos futuros CEOs, pilotos de avião, lenhadores e cirurgiões cardíacos?

As coisas andam tão difíceis que não custa nada lembrar de uma obviedade: os loiros também são gente como a gente.

Qual o próximo passo a ser dado? Uma Barbie que foi vacinada contra a Covid-19? Uma Barbie grevista? Estamos próximos de presenciar o nascimento de Barbies Tiburi?

Que Deus tenha muita piedade das nossas bonecas.

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