Rogério Gentile

Jornalista, foi secretário de Redação da Folha, editor de Cotidiano e da coluna Painel e repórter especial.

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Descrição de chapéu Coronavírus

Empresários tentam barrar megarrodízio de veículos

Para Associação Comercial de São Paulo, a medida é abusiva e prejudica milhares de empresas que estão tentando sobreviver

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A Associação Comercial de São Paulo recorreu à Justiça para tentar barrar o megarrodízio de veículos decretado pelo prefeito Bruno Covas. A medida, iniciada nesta segunda-feira (11), foi lançada com o objetivo de tentar intensificar o distanciamento social em meio à pandemia do coronavírus.

O megarrodízio é válido para todos os dias da semana, inclusive sábados e domingos, durante as 24 horas e em toda a cidade. Nos dias ímpares, somente os veículos com final da placa ímpar podem circular. Nos dias pares, apenas os com final de placa par.

Para associação, a medida é abusiva e prejudica milhares de empresas que estão tentando sobreviver, recorrendo à criatividade, “por meio de entregas a domicílio (delivery próprio ou terceirizado) ou através de carro dirigido pelo próprio consumidor (drive thru)”.

São empresas que estavam “reabrindo com a máxima cautela social, lentamente, ou como se diz na gíria popular 'comendo a sopa pelas beiradas'”.

Fundada em 1894, a associação diz que “essa multidão invisível de pequenas empresas, que tentava subir à tona, será novamente empurrada para o fundo do poço pelo Poder Público”.

Diz também que a medida, ao reduzir a circulação de veículos, poderá provocar o efeito nefasto. “Se essa assim chamada multidão de invisíveis (ou a metade dela) tiver que se dirigir aos seus estabelecimentos, entulharão os ônibus e trens do transporte público, causando um risco endêmico ainda mais grave”.

A associação pede uma liminar para suspender o rodízio. A entidade é presidida Por Alfredo Cotait Neto, ligado politicamente ao ex-prefeito Gilberto Kassab.

A prefeitura ainda não se manifestou no processo.

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