Sandro Macedo

Formado em jornalismo, começou a escrever na Folha em 2001. Passou por diversas editorias no jornal e atualmente assina o blog Copo Cheio, sobre o cenário cervejeiro, e uma coluna em Esporte

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Sandro Macedo

Taylor Swift salva o Corinthians

Time alvinegro leva o prêmio de resultado mais surpreendente da rodada

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Finada a 14ª rodada do intrépido Campeonato Brasileiro, alguns resultados chamaram mais a atenção do que outros.

O Grêmio, por exemplo, sofreu seu primeiro revés em casa depois de mais de 300 dias de invencibilidade em sua arena (uau). Mas não dá para dizer que uma derrota para o líder Botafogo (líder folgado) chega a ser um choque, afinal, todo mundo perde para o alvinegro do Rio, quem diria.

Já o Coritiba, que não ganhava de ninguém, emendou a segunda vitória consecutiva, continua no Z4, porém, superou América e Vasco. Ok, até o piloto da F1 Logan Sargent (cota dos EUA) estaria na frente do Vasco…

Róger Guedes comemora gol da vitória sobre o Corinthians contra o Atlético Mineiro
Róger Guedes comemora gol da vitória sobre o Corinthians contra o Atlético Mineiro - Rodrigo Coca - 10.jul.23/Ag. Corinthians

Por essas e outras, o prêmio de resultado mais surpreendente da rodada vai para o Corinthians, que bateu o Atlético Mineiro em pleno Mineirão. E o que isso quer dizer? Evolução, dedo de Luxa ou… Taylor Swift?

Sim, a jovem estrela do pop aprontou de novo. De acordo com a lenda do cancioneiro-futebolístico-popular, sempre que a moça lança um álbum, o Corinthians vence. A história teria se repetido pela décima vez no sábado.

Alguns podem imaginar que a vitória veio porque Renato Augusto entrou em campo, mas o meio-campista jogou apenas a meia horinha final e não chegou a fazer diferença (dessa vez). Outros jurariam que a dupla Yuri Alberto (assistência) e Róger Guedes (gol) finalmente se entendeu. Os mais pessimistas diriam que foi o Atlético que jogou muito mal (fato) e sentiu a ausência de Hulk (e a presença de Scolari?).

Nada disso. Um dia antes da partida no Mineirão, a cantora lançou "Speak Now (Taylor’s Version)", e a profecia se cumpriu —até os relançamentos de Taylor dão sorte para o Corinthians.

As associações entre Taylor e Corinthians, sempre com base em estudos minuciosos, não param por aí.

Diferentes livros e publicações mostram que a moça esteve no Brasil uma única vez, em 2012. E o que aconteceu no calendário corintiano naquela mesma temporada? Títulos inéditos na Libertadores, contra o antes temido Boca Juniors, e a impensável conquista do Mundial de Clubes, contra o Chelsea. Alguém vai dizer de novo que é coincidência?

No fim deste ano, Taylor Swift voltará ao Brasil para alegria dos corintianos. Ela fará três shows da turnê Eras Tour em novembro no… Allianz Parque, casa do Palmeiras? Como assim? Será que o responsável por essa agenda não entende nem um pouco de futebol ou fé? Cadê o bom senso?

O fato (e é fato) é que o futebol apresentado pela equipe comandada pelo professor filósofo Vanderlei Luxemburgo continua abaixo de qualquer média. Apesar da vitória, o time continua rondando a parte de baixo da tabela, batizada pelo próprio técnico como zona da confusão —muito antes de ele dizer que futebol é igual macarrão, pérola recente.

Quando Taylor estiver em solo brasileiro, certamente o Corinthians estará precisando de alguns pontinhos para cumprir algum objetivo no campeonato, seja escapar do rebaixamento, seja se garantir na Sul-Americana. Assim, a diretoria corintiana —que não consegue montar bom elenco ou contratar técnico— tem algum tempo para se agilizar e evitar que Taylor assista a algum jogo no camarote do Palmeiras, ao lado de Leila, o que poderia quebrar a profecia.

Lesões sofridas

Mais triste do que a lesão de ligamento do flamenguista Bruno Henrique (que parecia finalmente se recuperar do longo período de afastamento após operação no joelho) só mesmo a contusão de Bia Haddad, que deixou a quadra central de Wimbledon chorando. Depois de chegar à semifinal em Roland Garros, a brasileira realizava outra brilhante campanha, parando nas oitavas de final (e na dor) na grama inglesa.

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