Sandro Macedo

Formado em jornalismo, começou a escrever na Folha em 2001. Passou por diversas editorias no jornal e atualmente assina o blog Copo Cheio, sobre o cenário cervejeiro, e uma coluna em Esporte

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Sandro Macedo

O que eles desejam (no futebol) em 2024

Ainda no clima de resoluções de Ano-Novo, veja o que esperar do esporte

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Este escriba gostaria humildemente de avisar aos desavisados que o ano que acaba de começar vai demorar mais para acabar (a maldição dos bissextos).

Dito essa informação de suma importância, lembremos que 2024 também é um ano olímpico, com distribuição de medalhas a granel em Paris —algumas, no Taiti. No nosso querido esporte bretão, ou não, começam na próxima semana as Copas da Ásia e da África, os torneios mais odiados pelos clubes da bretã Premier League, que vão perder por algumas semanas Salah, Son, Endo, Wissa, Onana etc.

Imagem é projetada no Arco do Triunfo para comemorar a entrada no ano olímpico, durante as comemorações do Ano Novo na avenida Champs Elysees, em Paris, na França
Imagem é projetada no Arco do Triunfo para comemorar a entrada no ano olímpico, durante as comemorações do Ano Novo na avenida Champs Elysees, em Paris, na França - Benoit Tessier-31.dez.2023/Reuters

No Brasil, janeiro é o mês do principal campeonato da temporada, a Copa São Paulo de Futebol Juniores. Pode ser a última chance para ver craques do seu time preferido antes que eles sejam vendidos para a Europa (os corintianos, para o Zenit).

Ainda no clima de resoluções de Ano-Novo, veja o que times e astros desejam para 2024, lembrando sempre que esta coluna é 90% transpiração e 10% ironia.

Abel Ferreira: ser convidado para dirigir a seleção brasileira… e negar. E que 2024 seja novamente condicionado.

Neymar: continuar em times que lhe permitam férias remuneradas em julho, dezembro (com cruzeiro) e janeiro. Boxing Day é para os trouxas.

Pai de Neymar: uma proposta para o filho jogar na Nova Zelândia, continuando o brilhante plano de fazer Júnior conquistar o mundo —certamente o Auckland City seria de outro patamar se tivesse Neymar em seu departamento médico.

Carlo Ancelotti: tirar férias no Brasil e trabalhar em Madri.

Ednaldo Rodrigues: dois ingressos para "Wonka" (precisa aprender a administrar uma fábrica de chocolates).

Tite: dizer a verdade, somente a verdade, nada mais que a verdade.

Lil Gabi: se transformar novamente em Gabigol… nem que seja só mais um aninho (ah, atuações no Carioquinha não contam).

Fernando Diniz: continuar com duas firmas abertas para ganhar dois perus no Natal.

Botafogo: começar a perder de 4 a 0, que dói menos —4 a 3 é muito penoso. E lavar o tapetinho com água corrente e sal grosso.

Corinthians: dois zagueiros, dois laterais esquerdos, dois direitos, dois meias construtores e dois atacantes (mas que façam gols) —é bom comprar dois de cada, assim pode vender um para o Zenit.

Torcida do Flamengo: que os dirigentes construam um time, e não uma panela, a altura do orçamento bilionário. Todos os rivais do Flamengo: que Rodolfo Landim e Marcos Braz façam tudo tão brilhantemente quanto fizeram em 2023.

Palmeiras: que a torcida aprenda a perder (não dá para entrar em crise e sair pichando tudo só por um semestre sem título).

John Textor: colocar os jogadores do Crystal Palace no Brasileiro e os do Botafogo na Premier League. Quem sabe dá certo.

Santos: ter os resultados do Palmeiras de 2023. Para isso, estão investindo no Corinthians de 2023 (estranho).

São Paulo: um bis do ano passado já está bom (este escriba pede desculpas por não resistir ao trocadilho. Teremos mais uns 15 desses ao longo do ano).

Seu Panini: fazer pelo menos um álbum do Brasileiro que não pareça ridículo duas semanas depois do lançamento (um brinde ao destaque Pedro Raul).

Luxemburgo, o Vanderlei: um micro-ondas para esquentar o macarrão e uma casa com um banheiro só, para não gerar dúvidas.

Desejo deste escriba: que algum time da Série A do Brasileiro contrate Luxemburgo, o Vanderlei. Sinto falta. Pronto, falei.

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