O escritor João Paulo Cuenca firmou contrato com a Record para publicar seus próximos livros, entre eles o romance “Nada É Mais Antigo que o Passado Recente”, inspirado pelos processos judiciais movidos contra o autor após uma crítica à Igreja Universal.
Cuenca publicou no seu Twitter uma paráfrase da citação célebre do francês Jean Meslier, afirmando que o “brasileiro só será livre quando o último Bolsonaro for enforcado nas tripas do último pastor da Igreja Universal”.
Entre as ações, que em dezembro eram mais de uma centena espalhadas por 21 estados, há petições com textos idênticos. A defesa do escritor afirmou a este jornal que o movimento parece coordenado pela Universal, o que a organização nega. Agora, o caso vai virar romance, com publicação prevista para 2022.
No contrato com a Record ainda estão inclusos a coletânea “Qualquer Lugar Menos Agora”, que sai em julho reunindo relatos de viagem do escritor antes da quarentena, e a reedição de “O Dia Mastroianni”, um dos principais romances do autor, que saiu originalmente pela Agir.
ON THE ROAD É fim de semana de Oscar, e a Rocco já marcou o lançamento do livro de Jessica Bruder que inspirou “Nomadland”, favorito a levar o ouro na festa. Sai em 4 de junho.
EL CAMINO A Moinhos vem com boa leva de escritoras latinas. Acaba de publicar os contos de “Rinha de Galos”, da equatoriana María Fernanda Ampuero, destaque no seu país, e em maio chega o romance “Space Invaders”, da inédita chilena Nona Fernandez.
ENTRE OS LENÇÓIS E a Contexto publica “Sexo no Cotidiano”, novo livro da psiquiatra Carmita Abdo, uma das maiores referências brasileiras em estudos da sexualidade.
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