Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
03/10/2012 - 05h00

Obra pode ter abalado torres interditadas na Barra Funda, em SP

Publicidade

AMANDA KAMANCHEK
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Uma obra em frente às torres do conjunto comercial Lex Offices, na rua do Bosque, na Barra Funda, pode ser a causa das rachaduras que levaram à interdição dos prédios, segundo a Subprefeitura da Lapa.

Os prédios de 16 andares foram interditados anteontem pela Defesa Civil, após apresentarem rachaduras e tremores. Não há data certa para a liberação. Um laudo será feito pela Defesa Civil.

Segundo a subprefeitura, o problema pode estar ligado à obra, onde está sendo escavado o subsolo -de 3 andares- do conjunto comercial Marquês Business Center.
O empreendimento é da construtora Brookfield, de acordo com a prefeitura.

A causa do tremor pode ter sido a movimentação do lençol freático, atingido pela escavação do terreno da Brookfield, segundo a Defesa Civil.

"Esse prédio [do Lex Offices] está em contato com o lençol freático. E, dependendo do que eles estiverem fazendo [na obra], pode haver tremor. Pode acontecer uma movimentação nessa camada do solo, que desestabiliza os prédios", diz Nelson Suguieda, 46, coordenador distrital da Defesa Civil.

A região onde ambos os empreendimentos estão já foi várzea do rio Tietê, o que caracteriza um "solo instável", diz o coordenador.

A Brookfield Incorparações não se pronunciou sobre as escavações do Marquês Business Center.

A Secretaria de Coordenação das Subprefeituras informou, em nota, que a escavação foi paralisada por intimação da Subprefeitura da Lapa.

Segundo a secretaria, os responsáveis têm até amanhã para apresentarem toda a documentação exigida pela administração municipal.

O órgão diz que a Brookfield Incorporações tinha autorização para a realização da obra.

SAIBA MAIS

Cerca de 60 moradores de um prédio na Vila Olímpiam na zona oeste de São Paulo, estão hospedados em hotéis desde 13 de setembro, quando o edifício foi interditado pela Defesa Civil.

O prédio tem cerca de 80 moradores. Uma pilastra do local apresentou sinais de estufamento, fenômeno causado pelo excesso de peso.

De acordo com o relato de moradores, tudo começou quando uma laje foi construída no mezanino do prédio.

O edifício pertence ao Hospital São Luiz. A instituição, no entanto, não confirma a construção da laje.

O hospital está fazendo obras emergenciais para permitir a reocupação e está pagando a hospedagem de todos os moradores.

As obras no edifício devem terminar até o final de outubro, de acordo com informações da assessoria de imprensa do Hospital São Luiz.

 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página