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Mais dois socorristas do Samu são afastados na Grande SP
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DE SÃO PAULO
A Prefeitura de Ferraz de Vasconcelos (Grande SP) afastou ontem (20) mais dois socorristas do Samu (Serviço de Atendimento Médico de Urgência) suspeitos de envolvimento na fraude dos dedos de silicone. Outros seis médicos já haviam sido afastados.
Médicos suspeitos de fraudar plantão na Grande SP são afastados
Médica é presa em SP por falsificar ponto de colegas com dedos de silicone
O esquema foi descoberto no último dia 10 com a prisão em flagrante da médica Thauane Nunes Ferreira, 28. Segundo a polícia, os profissionais usavam dedos falsos com as digitais de médicos plantonistas para marcar o ponto eletrônico quando eles faltavam.
Divulgação | ||
Dedos de silicone que eram utilizados pela médica para fraudar os plantões de colegas do Samu |
De acordo com a prefeitura, as digitais de dois dedos de silicone foram identificados como sendo de Caio José Lozito Mantovani e Ronnie Muniz de Oliveira. Eles não tinham sido identificados quando a médica foi flagrada registrando os pontos de médicos plantonistas.
A Folha não conseguiu entrar em contato com os médicos afastados nem com seus advogados.
Thauane afirmou ao Ministério Público que fazia sozinha os plantões de 24 horas do serviço. Segundo ela, o correto seria haver dois médicos nestes plantões.
A médica afirmou ainda que, por ordens do médico Jorge Luiz Cury, 64, coordenador do Samu, em vez de entrar às 7h do domingo, como determinava seu contrato de trabalho com a prefeitura, sempre começava trabalhar às 19h do dia anterior.
Uma das primeiras coisas que fazia era registrar, com os dedos de silicone, a entrada de dois colegas que não iam trabalhar. Às 7h do domingo, marcava o início do plantão dela e da filha de Cury, a médica Aline Monteiro Cury, 26. Às 19h do mesmo dia, registrava a saída dos dois médicos que tinham faltado. Tudo com os dedos de silicone dos colegas. Depois, ia embora.
O advogado Joaquim Salvador, que representa Cury, preferiu não comentar o caso.
Após a divulgação do caso, o Ministério Público determinou que a prefeitura entregue a escala de todos os médicos e enfermeiros do Samu que fizeram plantões entre março de 2012 e março de 2013. A Promotoria instaurou, no último dia 11, um inquérito civil para investigar o caso.
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