Mulher morre esfaqueada em SP, e suspeito foge com sua neta de 3 anos

Filha da vítima, também atacada, chamou socorro; garota foi recuperada

São Paulo

 

Uma mulher foi esfaqueada e morta neste sábado (6) na região do Capão Redondo, zona sul de São Paulo. Adriana Aureliano da Silva foi encontrada pela polícia já sem vida em sua residência no Jardim Guarujá.

Sua filha, Mayra Priscila Aureliano de Paula, também foi esfaqueada, mas conseguiu sobreviver. Ela foi encaminhada ao pronto-socorro do M´Boi Mirim.

O suspeito do crime é Anderson dos Santos, companheiro de Adriana. Segundo Mayra informou à polícia, os dois discutiram, e ele atacou a mãe dela com uma faca.

Em seguida, Santos teria espancado e esfaqueado Mayra, que sobreviveu após fingir ter morrido.

Rua Fernandes Trancoso, no Jardim Guarujá (zona sul de SP)
Rua Fernandes Trancoso, no Jardim Guarujá (zona sul de SP) - Reprodução/GoogleStreetView

O homem saiu da residência com a neta de Adriana, uma criança de três anos, e fugiu em seu veículo. Mayra, a mãe da garota, conseguiu chegar até a porta de casa e pedir socorro.

Após buscas na região, a Polícia Militar encontrou Anderson na casa de familiares. A criança não sofreu nenhuma agressão.

No boletim de ocorrência o caso foi registrado com homicídio simples, tentativa de homicídio, sequestro e cárcere privado.

O caso será investigado pelo 47ºDP (Capão Redondo), para onde o suspeito foi encaminhado. A reportagem não conseguiu localizar a defesa de Anderson.

VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER

O caso ocorre na mesma semana em que um pai tornou-se suspeito pela morte da própria filha em São Roque (SP). A adolescente, de 13 anos, havia o denunciado por estupro.

Segundo o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, as mulheres foram vítimas de 4.539 homicídios no ano passado. No total, 193 mil mulheres registraram queixa por violência doméstica no ano passado, a maior parte do total de 221 mil casos. É uma média de 530 mulheres que acionam a lei Maria da Penha por dia, ou seja, 22 por hora. Neste caso, houve queda de 1% em relação a 2016.

Comentários

Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.