Os 12 garotos tailandeses que ficaram presos em uma caverna na Tailândia por 18 dias em julho deste ano passaram algumas horas em São Paulo nesta sexta-feira (5) à tarde.
Eles seguiam para Buenos Aires, na Argentina, onde deverão participar neste sábado (6) da abertura dos Jogos Olímpicos da Juventude. Porém, por causa da greve dos aeroviários da Argentina, dezenas de voos foram cancelados, inclusive o que levaria o grupo, fazendo com que os meninos ficassem presos no aeroporto internacional de Cumbica, em Guarulhos (Grande SP).
Como o voo demorou para ser remarcado, a delegação da Tailândia foi encaminhada ao Wyndhan Hotel, no Jardim São Paulo (zona norte) de madrugada, por volta da 1h.
Os meninos passaram a manhã no hotel, circularam pela área de lazer, na cobertura, com piscina, sauna e sala de musculação.
O almoço foi preparado pelo chef Edilson Dias Jesus. No cardápio, carne cozida, peixe grelhado, arroz, batata e salada. “Eles gostaram e comeram bem”, disse o chef. Os tailandeses deixaram o hotel por volta das 14h.
Nas redes sociais, alguns dos garotos publicaram fotos de locais um ponto de ônibus e um orelhão --este talvez um objeto “curioso” para qualquer um que tenha menos de 15 anos.
Também passaram por locais grafitados e avenidas da zona norte, onde posaram para foto em frente a um centro de convenções. Até a conclusão desta edição, não havia a informação se a delegação dos Javalis Selvagens, como a equipe é conhecida, havia conseguido embarcar ainda ontem para a capital da Argentina.
Ao jornal argentino Clarín, Thomas Bach, presidente do COI (Comitê Olímpico Internacional), disse que pediu permissão à delegação tailandesa que disputará os Jogos para poder acolher os garotos na Vila Olímpica.
Os garotos ficaram presos na caverna presos durante uma caminhada com o treinador. Uma operação especial, com mergulhadores de várias partes do mundo, conseguiu tirar o grupo, um por um, de dentro da caverna. No resgate, um mergulhador morreu.
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