Descrição de chapéu Tragédia em Brumadinho

Bolsonaro deve receber ministros para discutir crise em Brumadinho, diz Mourão

Presidente reassumiu o cargo nesta quarta, em escritório montado no hospital Albert Einstein

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Brasília

Em reunião realizada nesta quarta-feira (30), o vice Hamilton Mourão afirmou que o presidente Jair Bolsonaro deverá se reunir com ministros para debater o encaminhamento da crise decorrente do rompimento da barragem em Brumadinho (MG).

Segundo o general, os ministros Gustavo Canuto (Desenvolvimento Regional), Bento Costa Lima (Minas e Energia) e Ricardo Salles (Meio Ambiente) comparecerão ao escritório da Presidência montado no hospital Albert Einstein, em São Paulo.

O vice-presidente Hamilton Mourão durante Reunião do Conselho de Governo, em Brasília
O vice-presidente Hamilton Mourão durante Reunião do Conselho de Governo, em Brasília, nesta quarta (30) - Romério Cunha/VPR

Bolsonaro está internado desde domingo (27), para ser submetido à cirurgia decorrente do atentado que sofreu durante a campanha. No procedimento, realizado na segunda, os médicos retiraram a bolsa de colostomia que foi colocada no presidente na ocasião, em setembro.

"Amanhã (quinta) três ministros mais envolvidos [com a tragédia em Brumadinho] devem ir a São Paulo para uma breve conversa com ele", afirmou Mourão, sublinhando a palavra breve, "até porque a recomendação e pedidos da família é visita só após segunda-feira".

Como havia dito à Folha, Mourão afirmou que se comunicou com Bolsonaro apenas por mensagem de texto, "com os últimos dados a respeito de Brumadinho".

Ele se reuniu com Canuto, mas, disse que a tragédia em Brumadinho não foi abordada. "Conversamos sobre o plano que vai ter de ser apresentado para o próximo PPA (Plano Plurianual) em relação ao desenvolvimento regional no Nordeste, que é algo que nos preocupa bastante", resumiu o vice. 

Canuto deixou a reunião por uma porta dos fundos sem falar com jornalistas. Como relatou a Folha, a atuação de Mourão como presidente interino incomodou o entorno familiar e político de Bolsonaro.

O vice já havia despertado ciúmes na campanha, depois da facada que o então candidato sofreu em Juiz de Fora (MG). 

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