Descrição de chapéu Tragédia em Brumadinho

Vale pede prazo para avaliar acordo emergencial e audiência é remarcada

Justiça de MG determina pagamento imediato de R$ 13 milhões ao estado

  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

São Paulo

A Vale não assinou o termo com medidas propostas por um grupo de instituições públicas para reparação imediata e contenção de mais danos decorrentes do rompimento da barragem em Brumadinho. A  mineradora pediu um prazo para avaliar o documento, e nova audiência foi marcada para o dia 14. ​​

O Termo de Ajuste Preliminar foi apresentado nesta quarta-feira (6) na 6ª Vara da Fazenda Pública Estadual em Belo Horizonte, pelo grupo formado por Ministério Público de Minas Gerais, Ministério Público Federal, defensorias públicas estadual e da União, o Estado de Minas Gerais e as advocacias-gerais do estado e da União.

Apesar disso, a Justiça determinou que a mineradora transfira com urgência R$ 13 milhões para o governo mineiro, valor demonstrado pelo estado com gastos de medidas emergenciais.

Procurada, a mineradora informou que o valor será liberado do montante já bloqueado judicialmente —​que contabiliza R$ 11 bilhões.

A empresa afirma ainda que até a nova audiência serão feitas reuniões com as instituições públicas para que se chegue a um consenso de ajustes no termo.

O ACORDO

O objetivo do termo é obrigar a mineradora a cumprir rapidamente medidas que possam aplacar os danos socioeconômicos e socioambientais.

Se for assinado nos termos propostos, a Vale ficará responsável por medidas direcionadas diretamente à comunidade atingida, como  o custeio da realização do mapeamento das condições sanitárias e de habitação na área atingida, bem como o de um plano de recuperação socioeconômica para as populações atingidas pela tragédia. ​

A Vale se comprometeria ainda a estancar os rejeitos e a lama que continuam a vazar das barragens rompidas, "inclusive construindo e operando estruturas emergenciais de contenção". Se assinado o termo, a empresa teria 60 dias —​prazo improrrogável—​ para apresentar plano de manejo e remoção dos rejeitos.

A mineradora teria também que adotar medidas urgentes que impedissem a contaminação de fontes de nascentes e captação de água pelos rejeitos de minério. ​​​

​ ​​

  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

Tópicos relacionados

Leia tudo sobre o tema e siga:

Comentários

Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.