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Municípios paulistas relaxam quarentena; veja o que reabre no interior e no litoral

Medidas contrariam decreto de Doria; governador diz que tentará fazer prefeitos seguirem plano estadual pelo diálogo

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Ribeirão Preto

Em uma cidade, o cliente poderá ir ao salão de beleza com agendamento prévio. Em outra, poderá procurar seu advogado para resolver alguma questão jurídica. Numa terceira, poderá, inclusive, ir à igreja.

Medidas de flexibilização do isolamento social como essas têm sido adotadas nos últimos dias por prefeituras do interior e do litoral de São Paulo em meio à pandemia do novo coronavírus.

O relaxamento contraria decreto do governador João Doria (PSDB), que prevê a prática da quarentena até o dia 10 de maio em todo o estado.

Nesta quarta-feira (22), Doria anunciou os primeiros detalhes do Plano São Paulo, o processo de saída da quarentena no estado.

O estado fará o acompanhamento da disseminação do vírus e os protocolos serão definidos dependendo da situação de cada região do estado e setor da economia, com prioridade a setores de maior vulnerabilidade e menor risco.

Apesar disso, muitas cidades já definiram medidas de reabertura de comércio e outros tipos de estabelecimentos, o que contraria a determinação estadual.

Doria disse que vai dialogar com os municípios para que cumpram as determinações e que, se não for possível um alinhamento por meio de conversas, não descarta medidas legais.

As prefeituras argumentam que os locais poderão abrir seguindo regras como distanciamento entre as pessoas, além de exigir uso de máscaras e a disponibilização de álcool em gel nos estabelecimentos. Outra medida é o atendimento individualizado.

Veja abaixo medidas tomadas por prefeituras paulistas em meio à pandemia:

Indaiatuba
Decreto do dia 16 mudou atividades consideradas essenciais e permitiu abrir igrejas e salões de beleza. Restaurantes e bares também podem abrir, mas só até as 22h e sem self-service.

Sorocaba
Salões de beleza, lava-rápidos e escritórios (como os de contabilidade e de advocacia) foram autorizados a funcionar por decreto da última segunda (20).

São José do Rio Preto
Decreto liberou óticas, lojas de produtos ortopédicos, bancas de revistas e jornais, escritórios de advocacia, de contabilidade e imobiliárias, lojas de materiais de construção e barbearias, entre outros setores da economia local. O início da flexibilização, segundo a prefeitura, foi adotado em atividades de menor impacto na aglomeração de pessoas.

Sertãozinho
A prefeitura liberou setores como salões de beleza, lojas de assistência técnica e óticas.

Jaboticabal
Conforme decreto desta terça-feira (21), o comércio não essencial poderá abrir se o lojista cumprir regras como uso de máscaras e limitar a entrada de um cliente por vez no local. A fila terá de ser feita do lado de fora da loja, com distanciamento. Shopping, academias e igrejas seguem fechadas.

São Vicente
Permitiu acesso a estabelecimentos como açougues, agências bancárias, bicicletarias, bancas de jornal, borracharias, cartórios, copiadoras, lan houses, assistências técnicas de produtos eletrônicos, funilarias, lava rápidos, lotéricas, lojas de tecidos, colchões, embalagens, carros e motos e outros.

Guarujá
A prefeitura liberou salões de beleza para atendimento com hora marcada, administradoras, escritórios de contabilidade e advocacia, imobiliárias, ateliês de costura, clínicas, associações e sindicatos.

Ribeirão Preto
Cidade segue fechada, mas nesta quarta-feira (22) um grupo criado pela prefeitura para transição se reuniu para discutir a reabertura. Decreto de calamidade pública vale até o dia 27.

Colaborou Diego Garcia, de Santos​​

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