No meio da caatinga, vegetação típica do semiárido nordestino, o vaqueiro surge com uma máscara de proteção. Na lida diária atrás do gado, o acessório imposto pela pandemia do novo coronavírus se incorpora ao tradicional gibão de couro, indumentária usada para evitar os arbustos espinhosos.
A Covid-19 segue mudando hábitos, na capital ou em cidades afastadas dos grandes centros. Em Taperoá, no sertão da Paraíba, conhecida por ser a terra de alguns personagens criados pelo escritor Ariano Suassuna (1927-2014), agentes de saúde e médicos epidemiologistas visitam as áreas rurais.
No corte da palma, vegetação que serve de alimento para os bois, vaqueiros cobrem o rosto com camisas para evitar qualquer tipo de transmissão.
A vida sertaneja durante a pandemia que assola todos os cantos do Brasil foi registrada no dia 2 de julho neste ensaio do repórter fotográfico Léo Caldas.
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