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Cineasta João Wainer estreia coluna quinzenal na Folha

Textos tratarão de temas sociais e culturais ligados às periferias

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São Paulo

O fotógrafo e cineasta João Wainer estreia nesta segunda (19) coluna quinzenal na Folha na plataforma digital do jornal sobre temas sociais e culturais ligados às periferias.

“Quero falar de quebrada, rap, funk, desse universo que eu gosto e onde circulo bem, e também das coisas ruins, como cadeia, crime e violência”, explica.

Wainer, que foi editor da TV Folha e venceu o Prêmio Esso de Telejornalismo pela cobertura dos protestos de junho de 2013, desenvolveu ao longo dos anos interesse pessoal e profissional pelo que o diretor de Redação da Folha, Otavio Frias Filho (1967-2018), chamou certa vez, em tom de brincadeira com o fotógrafo, de “arte delinquencial”.

Entre outros projetos, codirigiu e roteirizou do documentário “Pixo” (2009) e dirigiu a série documental "PCC - Primeiro Cartel da Capital”, lançada pela MOV, produtora do UOL, do Grupo Folha, no ano passado.

Neste seu retorno ao jornal onde trabalhou de 1996 a 2015, ele afirma estar um pouco “nervoso”. O motivo é familiar: João, 45, é neto de uma figura central na história do jornalismo brasileiro, Samuel Wainer (1910-1980), que fundou a cadeia de jornais Última Hora e foi colunista da Folha de 1976 a 1980.

“A responsabilidade aumenta”, diz o cineasta, que hoje se sente bem resolvido com o peso que o sobrenome traz —bem diferente do início da carreira, quando achava que precisava “trabalhar em dobro” para provar sua competência, agora lastreada por prêmios e uma prolífica obra, que, no segundo semestre, passará a incluir seu primeiro longa-metragem de ficção.

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João Wainer em premiação na Sala São Paulo - Mathilde Missioneiro-26.nov.19/Folhapress
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