“Não é antagônico ser um chefe humano e cobrar desempenho da equipe para obter resultado.” A afirmação é do redator do portal R7 Cesar Sacheto, ao falar sobre Domingos Fraga, diretor de jornalismo da Record TV.
“Tenho quase 30 anos de carreira. Poucas pessoas são unanimidade no jornalismo, e ele é uma delas”, diz.
Fraga foi um dos responsáveis por encabeçar uma vaquinha para custear um tratamento de saúde de Gabriel, filho de Cesar.
Entre os títulos que podem ser atribuídos, está o de mestre de boas histórias e muitos amigos. Divertido, engraçado, sensível, respeitoso e encorajador. Preocupava-se com o bem-estar da Redação.
“Ele era atencioso. Passava por você, colocava a mão em seu ombro e perguntava se estava tudo bem. Chamava os jornalistas em sua sala para elogiar o trabalho. Fazia isso com frequência”, afirma Cesar.
Carioca de nascença e paulista de coração, no futebol, era torcedor fervoroso do Vasco.
Fraga tinha formação em comunicação e direito. Era apaixonado pelo jornalismo.
O início de carreira foi como repórter policial. Durante sua trajetória, passou pelas Redações da IstoÉ e da Quem.
No Grupo Record, atuou na Record News, R7 e Record TV. Dentre os cargos que ocupou, foi editor-chefe do Jornal da Record, diretor de Redação do R7 e também da Record Brasília. Em 2020, voltou à capital paulista e assumiu o posto de diretor de Jornalismo da Record TV.
Na área acadêmica, foi professor na Faculdade de Comunicação Social Cásper Líbero, em São Paulo. Nas redes sociais, ex-alunos se referiram a ele como inesquecível.
Domingos Fraga morreu no dia 12 de junho, aos 62 anos,de complicações da Covid-19, após três meses de internação. Deixa a esposa, quatro filhos e uma neta.
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