Desde cedo, Flávio Barone esteve envolvido no mundo da cerveja. Ele aprendeu sobre a produção da bebida com seu pai, que trabalhava na histórica fábrica da Antartica na Mooca, na zona leste de São Paulo —a família também morava no bairro, em um alojamento da empresa.
Aos 18 anos, Flávio viajou à Alemanha para estudar engenharia cervejeira na Universidade Técnica de Munique, uma das mais conceituadas do setor.
Após 15 anos na Europa, retornou ao Brasil e passou a trabalhar em empresas do ramo em diversas cidades, incluindo Recife, Rio de Janeiro, São Paulo, Vitória e Ribeirão Preto (a 313 km de SP).
Empreendedor de sucesso, foi um dos fundadores e presidente do conselho do Museu da Cerveja de Ribeirão Preto.
Flávio também construiu uma carreira como empresário do ramo. Segundo o filho Giovanni Barone, 18, ele foi pioneiro no Espírito Santo ao criar a Casa do Cervejeiro, especializada em cervejas e chopes especiais. Em Santa Catarina, era um dos proprietários do Chope do Mestre.
Flávio gostava de confraternizar com os amigos e era uma grande companhia para alguns goles de cerveja: inteligente, bom de papo e bem-humorado.
Flávio Roberto Barone morreu dia 2 de setembro, aos 57 anos, por complicações da Covid-19. Ele chegou a ficar um mês internado, sendo 26 dias na UTI. Viúvo, deixa um filho e uma irmã.
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