O paulistano José Cláudio de Carvalho Palumbo era excessivamente preocupado com a situação financeira e com o bem-estar da família. Por isso, tornou-se o típico workaholic. Pouco tirou férias e trabalhou após a aposentadoria.
José cursou administração de empresas e foi escrivão na polícia civil, carreira que exerceu por diversos anos, segundo a jornalista Adriana Palumbo, 52, sua filha.
Além disso, também trabalhou por 26 anos no jornal O Estado de S. Paulo. Entrou no veículo como revisor, trabalhou na editoria de Economia e depois assumiu a chefia do setor de tráfego, função na qual se aposentou.
Nem a condição de aposentado aproveitou o merecido descanso. José vendeu suplementos alimentares até 80 anos.
O casamento foi com a primeira namorada. Ele e a professora aposentada Ivanete Poci Palumbo, 80, estavam casados há 60 anos. O casal se conheceu em Osasco (Grande São Paulo) através de um familiar.
“Ele jamais deixou de dar uma flor ou presente para minha mãe no aniversário de casamento, todos os anos”, conta Adriana.
Religioso e devoto de são José pela humildade, justiça e pelo trabalho, tinha a solidariedade como uma missão. Participava das atividades da igreja e das missas no Santuário São Judas Tadeu.
Carinhoso e de bem com a vida, José era enlouquecido pelo Palmeiras, tanto que partiu com a bandeira do time. Mesmo fanático fez grandes amigos corintianos durante sua trajetória.
José morreu dia 2 de outubro, aos 81 anos. Deixa a esposa, cinco filhos, genros, nora, netos e bisneto.
Comentários
Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.