Chuva em MG rompe ponte, e prefeitura remove moradores

Município de Nova Era diz que ainda há riscos de inundações e deslizamentos

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Rio de Janeiro

A forte chuva que atinge Minas Gerais fez com que o rio Piracicaba inundasse neste domingo (9), alagando a cidade de Nova Era, a 140 km de Belo Horizonte.

Por causa da força da água, uma ponte não resistiu e acabou se rompendo. A prefeitura da cidade diz que o rio continua cheio e que ainda há risco de inundações e deslizamentos de terra.

"Reforçamos o pedido para a população ribeirinha que continuem evacuados de suas residências e, caso necessário, procurem um ponto de apoio da Defesa Civil de Nova Era ou a casa de algum familiar/conhecido que estejam em segurança. A Defesa Civil de Nova Era está, continuamente, se empenhando para atender e amparar todos os atingidos", diz comunicado do município.

Rio inundado em Nova Era (MG)
Rio inunda cidade de Nova Era (MG) - Reprodução/@Diogo_Tonin no Twitter

A Defesa Civil de Minas Gerais contabiliza desde outubro 138 cidades em situação de emergência em razão das chuvas que atingem o estado.

Balanço divulgado no início da tarde deste domingo (9) confirma seis mortos, 3.374 desabrigados e 13.723 desalojados em decorrência da situação.

No sábado (08), o Corpo de Bombeiros de Minas Gerais confirmou o transbordamento de uma pequena estrutura ligada a uma barragem em Nova Lima, na região de Belo Horizonte (MG).

Em um primeiro momento, foi cogitado o rompimento da barragem da mina de Pau Branco, o que foi refutado pelo porta-voz da corporação, tenente Pedro Aihara.

No mesmo dia, parte de um cânion caiu sobre lanchas que passeavam pelo lago de Furnas, em Capitólio (MG), deixando dez pessoas mortas.

Todas as vítimas estavam na lancha Jesus. Era um grupo de nove amigos –quatro da mesma família–, além do piloto Rodrigo Alves dos Anjos, 40.

Os corpos foram encaminhados para o IML (Instituto Médico Legal) de Passos, na mesma região de Capitólio, onde as famílias das vítimas se encontravam aguardando a liberação para enterro.

Devido ao estado dos corpos, que ficaram mutilados, os médicos legistas têm encontrado dificuldade em identificar as demais vítimas, sendo necessário coletar material genético.

O primeiro corpo identificado e liberado foi do aposentado Júlio Borges Antunes, 68, que era morador da cidade de São João da Barra (MG), da mesma região.

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