O cônsul alemão Uwe Hebert Hahn, lotado no Consulado da Alemanha no Rio de Janeiro, foi preso na noite deste sábado (6) sob suspeita de matar o marido, o belga Henri Maximilien Biot, 52.
Biot foi encontrado sem vida por bombeiros na noite de sexta-feira (5) numa cobertura em Ipanema. Eles foram acionados por Hahn, que disse que o marido havia sofrido um mal súbito. Após notar marcas de agressões, os agentes encaminharam o caso à polícia.
A polícia não divulgou o teor da oitiva do cônsul alemão nem o nome de seu advogado.
O Corpo de Bombeiros afirmou que foi acionado às 19h07 para atender a um chamado de parada cardiorrespiratória, mas, quando chegou ao local, o Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) já estava lá. Os bombeiros auxiliaram os profissionais na reanimação, sem sucesso.
A Polícia Militar disse que uma equipe do 23º BPM (Leblon) foi acionada para verificar uma ocorrência de mal súbito, porém o Corpo de Bombeiros já havia constatado o óbito.
A Polícia Civil, por sua vez, afirmou que a 14ª delegacia, do Leblon, instaurou um inquérito para apurar a morte.
Segundo o jornal O Globo, Uwe Herbert Hahn declarou ao Samu e aos policiais militares que o marido passou mal e caiu no chão. Ele também teria dito que Biot tomava pastilhas para dormir e costumava beber muito.
Eles estavam juntos havia mais de 20 anos e viviam no Brasil com passaporte diplomático. Ainda de acordo com o jornal, o corpo de Biot apresentava equimoses (roxos) nas pernas, no tronco e na cabeça. Questionados, o Samu e a Polícia Civil não confirmaram as informações.
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