Polícia e GCM cercam praça da Sé em busca de ladrões de celular e traficantes

Ao menos 5 pessoas foram detidas por receptação de aparelhos roubados

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São Paulo

A Polícia Civil e a GCM (Guarda Civil Metropolitana) desencadearam, na tarde desta terça-feira (20), uma operação na tentativa de coibir crimes na praça da Sé, no centro de São Paulo.

A intenção é prender ladrões de celulares, relógios e correntes, crime bastante comum na região, além de pequenos traficantes.

A ação foi deflagrada após os serviços de inteligência da GCM e da Polícia Civil identificarem a prática de crimes no local.

Os policiais chegaram à praça da Sé por volta das 13h. Houve correria com a chegada da polícia.

Guardas em operação em imóvel na região da praça da Sé, no centro de São Paulo - Danilo Verpa/Folhapress

Ao menos três pessoas foram algemadas. Elas, segundo a Polícia Civil, foram detidas por receptação de celular roubado. O trio foi conduzido para o 1° DP (Sé).

Um grupo que estava em um bar na rua Irmã Simpliciana foi revistado. Dois deles, suspeitos pelo mesmo crime dos demais, também seguiram para o distrito policial.

A ação segue em andamento. Até as 13h45, não havia informações sobre outros presos ou produtos apreendidos.

Policiais civis e GCMs também invadiram um prédio abandonado na rua do Carmo. O imóvel fica a poucos metros do Poupatempo Sé. Dentro dele, dois homens foram presos em flagrante por receptação de celular roubado.

O edifício, que possui mais de 20 andares, está ocupado por diversas famílias, que vivem de maneira insalubre, dadas as condições do local, como fiações expostas.

O canil da guarda realizou varredura no imóvel em busca de drogas. Uma mulher, moradora da ocupação, relatou ter sido mordida por um cachorro. Ela apresentava uma pequena lesão na coxa. Uma viatura da Polícia Civil a conduziu até uma unidade médica da região.

Segundo o delegado Roberto Monteiro, da 1ª Delegacia Seccional Centro, a ação no prédio ocorreu após policiais identificarem que o local serve de esconderijo para autores de crimes, além de abrigar um ponto de venda de drogas.

"É um esqueleto onde várias pessoas moram e esses marginais praticam crimes e se escondem aqui dentro. [Usam] mulheres e crianças de escudo", acrescentou.

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