Descrição de chapéu Rio de Janeiro

Seis suspeitos são mortos em tentativa de invasão de favela no Rio, diz polícia

De acordo com corporação, homens seriam traficantes que tentavam entrar em comunidade rival

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Rio de Janeiro

Um deslocamento de supostos traficantes interceptado por policiais militares terminou com seis mortos na quinta-feira (1º) em Vicente de Carvalho, zona norte do Rio de Janeiro. A informação é da Polícia Militar, que apreendeu sete fuzis na ação.

Entre os mortos está Rodrigo Barbosa Marinho, 49. Condenado a 34 anos de prisão, ele era evadido do sistema prisional desde março e apontado pela Polícia Civil como chefe do tráfico do morro do Juramento. Na sua ficha policial havia seis processos criminais com condenações por associação criminosa, tráfico e roubo.

Polícia Militar apreende sete fuzis após confronto com supostos traficantes - Reprodução/ Pmerj

Também apontado como criminoso e morto na troca de tiros com a polícia está Hevelton Nascimento Júnior, suposto chefe do tráfico no Juramentinho, outra favela da região. Os outros mortos ainda não foram oficialmente identificados.

Segundo a PM, equipes do 41º BPM (Irajá) deixavam o morro do Juramento quando se depararam com um grupo de criminosos em um dos acessos à comunidade. Quatro suspeitos foram atingidos e socorridos no hospital estadual Carlos Chagas, em Marechal Hermes, onde morreram. Outros dois morreram no local do tiroteio.

Segundo informações obtidas pela Polícia Civil, traficantes da comunidade do Juramentinho, pertencentes à facção TCP (Terceiro Comando Puro), são rivais aos criminosos do morro do Juramento, da quadrilha CV (Comando Vermelho).

Aproveitando o fim da operação policial, um grupo do Juramentinho teria tentando entrar no Juramento, mas se depararam com os policias.

A ação paralisou na noite de quinta (1º) o funcionamento do metrô na região. Nesta sexta (2), cinco escolas municipais ficaram fechadas. De acordo com a Secretaria da Educação, o atendimento foi realizado de forma remota para garantir a segurança dos alunos e funcionários.

Nas redes sociais, ativistas lamentaram a violência. O policiamento segue reforçado na região por equipes policiais.

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