Descrição de chapéu Obituário Osvaldo Misso (1953 - 2023)

Mortes: Deixou legado de dedicação à vida pública e à família

Osvaldo Misso participou ativamente da expansão de Diadema

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São Paulo

Osvaldo Misso dedicou praticamente toda a sua vida ao funcionalismo público e à família. O crescimento e estruturação de Diadema, na Grande São Paulo, passou diretamente pelas suas mãos. Ele tinha verdadeira paixão pela cidade.

Misso nasceu na capital paulista em janeiro de 1953 e se formou em engenharia no Instituto Mauá de Tecnologia. No final dos anos 1980, foi trabalhar no Departamento de Obras, como chefe da Divisão do Departamento de Pavimentação e Drenagem.

Osvaldo Misso era secretário Municipal de Mobilidade e Transporte de Diadema - Divulgação/Prefeitura de Diadema

Nessa época, a cidade passava por grande transformação com a chegada de milhares de trabalhadores atraídos pelas oportunidades nas indústrias automotivas da região do ABC. Diadema era um grande canteiro de obras, e a quantidade de gente que chegava à cidade era muito maior que a capacidade das obras para acolher essas pessoas. O Departamento de Obras era o responsável por planejar a cidade.

A partir da atuação de Misso, segundo a prefeitura, Diadema ganhou UBSs (Unidades Básicas de Saúde), escolas, pavimentação, núcleos habitacionais, entre outras melhorias de infraestrutura.

Na década de 1990, tornou-se secretário de Obras e, até 2001, exerceu as funções de chefe de gabinete, secretário de Governo e, também, de Saúde.

O amor por Diadema sempre foi especial, até porque lá conheceu a esposa, Márcia Pelegrini, que foi secretária Jurídica no município.

Fez amigos de toda uma vida em Diadema, onde, em 2006, recebeu o título de cidadão.

Em 2001, assumiu como secretário de Serviços e Obras de São Paulo. Em 2005, voltou a Diadema como secretário de Saúde e liderou um projeto na área da saúde: o Quarteirão da Saúde, centro com dezenas de serviços ambulatoriais e médicos de média complexidade, inaugurado em 2008, com a presença do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Já em 2013, voltou à Prefeitura de São Paulo como chefe de gabinete da Secretaria Municipal de Saúde e, depois, como secretário-adjunto de Infraestrutura Urbana e Obras, onde ficou até 2016.

Em 2020, assumiu a chefia do Departamento de Limpeza Urbana de Diadema e, no ano passado, foi nomeado secretário de Transportes e Mobilidade Urbana.

"Ele era uma pessoa muito central na família, deixou um monte de sobrinhos, genro, noras, cunhados, todo mundo triste. Era muito família, solidário, cuidava de todo mundo. Era o porto seguro da família", diz Márcia Pelegrini.

"Fica para nós a imagem de uma pessoa séria, trabalhadora, solidária, e dedicada ao trabalho e à família. Um exemplo de como encarar os problemas com praticidade, sem drama. Meu filho foi criado por ele e teve um grande exemplo em todos os sentidos", afirma Márcia.

Osvaldo Misso morreu em 28 de janeiro, aos 70 anos, depois de anos de tratamento contra um câncer na região da laringe.

Deixou a esposa, os filhos Márcio e Lilian, de um outro relacionamento, e o enteado Henrique, além das netas Alice e Isabela.

coluna.obituario@grupofolha.com.br

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