Descrição de chapéu Obituário Ciro Tuttoilmondo Neto (1946 - 2023)

Mortes: Engenheiro e administrador, construiu o hotel Maksoud Plaza

Ciro Tuttoilmondo Neto teve momentos de sua vida registrados em coluna social

  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

São Paulo

Com avós italianos e pais brasileiros, Ciro Tuttoilmondo Neto nasceu em São Paulo em 1946 e trilhou uma carreira de sucesso como engenheiro civil, formado pela Universidade Mackenzie.

Entre 1976 a 1980, ele foi o responsável pela construção de um dos hotéis mais icônicos da cidade, o Maksoud Plaza. Depois também participou da reforma da Cidade Universitária da USP, na zona oeste paulistana. E, após trabalhar em grandes empresas, abriu uma construtora para realizar projetos de engenharia.

Também graduado em administração de empresas, Ciro aceitou uma proposta em 1973 para ser vice-reitor da Universidade de Londrina, no Paraná. No entanto, desistiu da oportunidade para seguir o coração: voltou para São Paulo, em 1975, e se casou com a advogada e filha de refugiados armênios Marlene Sanghikian, com quem ficou casado por 48 anos e teve dois filhos: Paula Carolina e Ciro Vinicius.

Ciro Tuttoilmondo Neto (1946 - 2023)
Ciro Tuttoilmondo Neto (1946 - 2023) - Arquivo pessoal

O casamento foi o primeiro evento da família divulgado pela coluna social do jornalista Tavares de Miranda na Folha, jornal que o engenheiro lia diariamente. Outros momentos que apareceram na seção foram o nascimento e o batizado de sua primogênita, Paula Carolina, e uma entrevista com a jovem advogada Marlene.

"Ele era um homem de família, que deixa como sua marca pessoal a gentileza e a amabilidade com todos. Um amigo leal e generoso, atencioso ouvinte, sempre pronto para uma palavra de apoio e orientação", diz a filha. "Muito ponderado, era conhecido como Diplomata pelos amigos da faculdade."

Há cerca de três anos, Ciro foi diagnosticado com mieloma múltiplo. Desde então, segundo a mulher, ele foi submetido aos mais modernos tratamentos de imunoterapia e começou a apresentar melhora. No entanto, em fevereiro deste ano ele precisou ser internado e, após muitos exames, os médicos constataram que ele estava com leucemia.

"Ele era um grande parceiro. Mais que um pai, era meu melhor amigo", diz a filha. "Viajava comigo e as crianças para resorts aos finais de semana. Um avô amoroso, montava Lego com o Lorenzo, brincava com a Luisa e conversava e orientava muito os netos. Também me dava dicas quando precisava por limites nas crianças."

Morreu no dia 19 de junho no hospital Sírio Libanês, aos 77 anos. Deixa a mulher, os filhos, os netos Lorenzo e Luisa e o irmão Adolfo.

coluna.obituario@grupofolha.com.br

Veja os anúncios de mortes

Veja os anúncios de missa

  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

Tópicos relacionados

Leia tudo sobre o tema e siga:

Comentários

Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.