Escolas estaduais suspendem aulas nesta terça (3) com greve no transporte em SP

Medida vale para capital paulista e região metropolitana; rede municipal paulistana manterá atividades

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São Paulo

A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo suspenderá as aulas nas escolas da rede na capital e região metropolitana nesta terça-feira (3), em razão da greve de funcionários do Metrô, da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) e da Sabesp.

A greve nas três companhias estaduais, que foi confirmada em assembleia na noite desta segunda (2), ocorre em protesto contra os planos de privatização do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos).

Passageiros passam pelos bloqueios da estação Pedro II do metrô, na região central da cidade de São Paulo
Passageiros passam pelos bloqueios da estação Pedro II do metrô, na região central da cidade de São Paulo - Rubens Cavallari - 14.jul.2023/Folhapress

"A dispensa foi definida para que nenhum estudante ou trabalhador seja prejudicado com eventuais faltas, na impossibilidade de chegar até a escola", comunicou a secretaria, em nota.

Provas serão remarcadas, inclusive nas escolas que estão aplicando a repescagem da Prova Paulista, a avaliação bimestral aplicada em toda a rede. A secretaria também organizará a reposição de aulas, em data a ser divulgada em breve.

Na capital paulista, a rede pública municipal permanecerá com as escolas abertas para receber alunos, seguindo a orientação da gestão do prefeito Ricardo Nunes (MDB) de manter funcionando os serviços essenciais.

No transporte público, a Justiça determinou a manutenção dos serviços de trem e metrô em 100% nos horários de pico e de 80% nos demais períodos, além de 85% do contingente da Sabesp, sob pena de multas diárias de até meio milhão de reais aos sindicatos. A liberação das catracas foi proibida por decisão judicial, pelo alto risco de tumultos e possíveis acidentes nas estações, afirmou a gestão Tarcísio.

O governo estadual classifica a greve como ilegal e diz esperar que as categorias cumpram a determinação judicial.

Já os sindicatos estão recorrendo da decisão. Eles argumentam que aceitam trabalhar com efetivo total caso o governo adote a liberação das catracas, uma reivindicação histórica das categorias durante paralisações.

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