Descrição de chapéu violência

PM de folga é morto durante assalto em SP; suspeito também morreu

Crime ocorreu na noite desta terça (17), na zona sul da capital; soldado estava à paisana e reagiu

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São Paulo

Um soldado da Polícia Militar foi morto com um tiro durante um assalto na zona sul de São Paulo, na noite desta terça (17).

O crime ocorreu na rua Soares Avellar, na Vila Monte Alegre, região do Jabaquara. O soldado foi identificado como Hiago Mariano Nogueira Gobi, 24.

Imagens de câmeras de segurança mostram quando o soldado de folga e outros dois colegas, todos à paisana, são abordados por um criminoso em uma motocicleta, por volta das 19h15.

Momento em que o primeiro criminoso aborda os policiais - Reprodução/TV Globo

O suspeito já aparece com a arma em punho. Na sequência, um segundo suspeito, também de moto, se aproxima do grupo.

De acordo com a SSP (Secretaria da Segurança Pública), Gobi reagiu e disparou contra os criminosos, mas também acabou baleado.

Ele foi socorrido e levado para o Hospital Saboya, mas não resistiu aos ferimentos e morreu. Ainda não há informações sobre velório e sepultamento.

As imagens mostram que, ao perceber a reação das vítimas, o segundo suspeito acelera a motocicleta e vai embora. Atingido, o outro criminoso abandona a moto no local e sai correndo. A polícia afirma que ele foi encontrado morto pouco tempo depois, nas imediações. Ele tinha 22 anos.

De acordo com a PM, os outros dois policiais não ficaram feridos. O suspeito que fugiu é procurado.

Segundo a SSP, o caso foi registrado no DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa) como roubo, resistência, morte decorrente de intervenção policial e tentativa de roubo.

A Ouvidoria da Polícia do Estado de São Paulo manifestou pesar pela morte do soldado, que integrava o 3º Batalhão de Polícia Militar Metropolitana.

"A Ouvidoria oficiará reiterando, aos órgão próprios, as providências em apoio às investigações e à família da vítima", afirmou o órgão. "É necessária célere apuração e responsabilização dos infratores, nos termos da lei."

A Ouvidoria também manifestou "preocupação com as condições de trabalho, salários e saúde mental que atravessam os profissionais da segurança pública em nosso estado".

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