A prefeitura de Maceió afirmou nesta quarta-feira que enviou à Braskem um pedido para renegociar os termos do acordo de 1,7 bilhão de reais assinado com a empresa em julho por conta dos estragos causados pelo afundamento do solo da cidade.
A prefeitura afirmou que o mapa de riscos e ações prioritárias foi ampliado em uma quinta versão e, por isso, a cidade cobra "reabertura imediata de nova mesa de negociação", a fim de se apurar a ocorrência de novos danos ao município, segundo pedido encaminhado na véspera à companhia.
De acordo com o ofício, a apuração tem por finalidade promover a complementação da indenização, que anteriormente foi ajustada com base na quarta versão do mapa de riscos.
A atualização, divulgada no final de novembro, foi base para a inclusão da área do Bom Parto no programa de realocação da Braskem, de acordo com a prefeitura.
"Com base em estudos técnicos apresentados pela prefeitura de Maceió, a Justiça Federal determinou que a Braskem realoque famílias do Bom Parto", disse à época o prefeito da cidade alagoana, João Henrique Caldas, em nota.
Além de ampliar a área de realocação, o monitoramento foi intensificado, de acordo com a prefeitura. O aprimoramento, no entanto, não indica riscos imediatos à população.
Procurada, a Braskem não pôde comentar o assunto de imediato.
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