Investigação de helicóptero desaparecido muda rota de busca após novas imagens

Aeronave com quatro ocupantes pode ter sido captada por câmeras de concessionária na rodovia dos Tamoios, que dá acesso ao litoral de SP

  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

São Paulo

As autoridades envolvidas nas buscas do helicóptero modelo Robinson R44 que desapareceu no dia 31 de dezembro quando seguia da cidade de São Paulo para Ilhabela, no litoral norte, mudaram a rota de busca nesta quinta-feira (11), depois de tomar conhecimento de imagens de câmeras de monitoramento que podem ter captado parte do voo da aeronave.

Esses registros foram feitos na rodovia dos Tamoios (SP-99), que dá acesso ao litoral paulista. As imagens são da altura do km 58 e mostram o que pode ser o helicóptero entre as 14h07 e as 14h13 do dia 31 de dezembro, último dia em que a aeronave foi vista.

Esse trecho fica em Paraibuna, local onde o piloto chegou a fazer um pouso, às margens de uma represa, depois de enfrentar uma densa neblina.

Câmera de rodovia captou o que seria o helicóptero desaparecido - Reprodução/TV Globo

Nesta quinta, as equipes de buscas comandadas pela FAB (Força Aérea Brasileira), que contam com apoio da Polícia Civil e Polícia Militar, já centraram esforços na região na tentativa de encontrar a aeronave.

A concessionária Tamoios afirma que forneceu as imagens de suas câmeras de monitoramento para a polícia na quarta (10). Contudo, a Polícia Civil diz que, até o momento, não recebeu formalmente nenhuma das imagens.

No entanto, o Dope (Departamento de Operações Policiais Estratégicas) afirma ter conhecimento dos locais exibidos nas imagens e que as buscas já estão em andamento.

Estavam na aeronave o empresário Raphael Torres, 41, a vendedora de roupas Luciana Marley Rodzewics Santos, 46, e a filha dela, Letícia Ayumi Rodzewics Sakumoto, 20, e o piloto Cassiano Tete Teodoro.

As buscas completaram dez dias nesta quinta e, apesar dos esforços das equipes, não há pistas concretas de onde estão a aeronave e os seus ocupantes.

Desde o primeiro dia do ano, a família do piloto e a empresa CBA Investimentos, operadora do helicóptero, mantêm buscas paralelas em solo com cerca de 20 mateiros, que utilizam drones, binóculos e outros equipamentos.

  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

Comentários

Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.