Descrição de chapéu Rio de Janeiro violência

Médico é baleado após sair do trabalho na Barra da Tijuca, no Rio

Anestesista estava em carro de aplicativo e disse que foi atingido após tentativa de assalto ao veículo da frente

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Rio de Janeiro

Um médico anestesista foi baleado na noite desta quarta-feira (10) na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro, durante uma suposta tentativa de assalto. O caso é investigado pela Polícia Civil.

Fabrício de Azambuja Fontes, 45, relatou que havia saído do hospital em que trabalha e estava em um carro de aplicativo na avenida das Américas, a mais movimentada da região, quando um grupo anunciou um assalto ao veículo à frente.

O motorista do carro em que ele estava tentou sair do local, e os suspeitos atiraram. O médico foi atingido, mas passa bem.

Avenida com carros em movimento. O carro que trafega no meio da pista é branco. O céu está claro e limpo. Nas laterais da pista há canteiros, com grama verde baixa e algumas árvores de porte médio.
Avenida das Américas, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, onde o médico foi baleado nesta quarta-feira (10) - Reprodução/Google Street View

A Polícia Militar afirma que o médico foi levado ao hospital municipal Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca. A Secretaria Municipal de Saúde, contudo, disse que ele não chegou a dar entrada na unidade e foi transferido para um hospital particular da região.

Um familiar do anestesista contou à reportagem que ele está bem, fora de risco.

O caso foi registrado na 16ª DP (Barra da Tijuca). Os policiais ainda vão ouvir o médico e o motorista, além de testemunhas. Os agentes também buscam imagens de câmeras de segurança da região.

Em nota, o Cremerj (Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro) disse que "lamenta a violência cometida contra o médico a poucos metros do seu local de trabalho".

Em outubro, três médicos foram assassinados em um quiosque de praia na Barra da Tijuca —um deles era irmão da deputada federal Sâmia Bomfim (PSOL-SP). Um quarto médico ficou ferido no ataque.

À época, a investigação policial apontou que eles foram mortos porque criminosos confundiram um dos médicos com Taillon de Alcantara Pereira Barbosa, acusado pelo Ministério Público de integrar a milícia de Rio das Pedras, na zona oeste do Rio. Barbosa acabou preso ainda em outubro.

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