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24/08/2010 - 20h16

Brasileiro preso no Egito não faz contato com familiares desde a semana passada

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SÍLVIA FREIRE
DE SÃO PAULO

Familiares do operador de turismo Dagnaldo Pinheiro Gomes, 36, que está preso no Cairo (Egito), estão há seis dias sem ter notícia dele.

Brasileiro é preso no Egito acusado de propaganda religiosa

A noiva de Gomes, Mariângela Vale, disse que recebeu um telefonema dele na quarta-feira passada à noite, em que ele contou que havia sido detido no dia anterior com outras duas turistas brasileiras. Ele não disse por que havia sido preso. As turistas já foram liberadas.

"O motivo da prisão é desconhecido. Essa é a nossa preocupação", disse Mariângela, que mora em Balsas (793 km de São Luís). Para ela, o telefonema de Gomes estava sendo monitorado e ele não pôde dar detalhes. Segundo ela, ele aparentava estar tranquilo.

"Esperávamos que tudo se resolvesse rapidamente, pois ele fala árabe. Mas já são seis dias que não temos notícias dele", disse a noiva.

O operador de turismo mora há sete anos no Cairo. Ele é o representante no Egito da agência de turismo Orientur, de Guarulhos (SP), e acompanha grupos de turistas que visitam o país. Segundo Renata Freire, da Orientur, Gomes tem visto de trabalho até 2012 e estava em situação regular no país.

A agência de turismo entrou em contato com a Embaixada do Brasil no Cairo, mas ainda não foi possível localizá-lo. Segundo Freire, as autoridades egípcias confirmam que ele está preso, mas não dão nenhuma outra informação.

Segundo Mariângela, as ligações para o celular dele são encaminhadas diretamente para a caixa postal e ele não entrou mais em contato.

A informação obtida pela agência de turismo é que Gomes teve seu carro revistado quando visitava as pirâmides e que foram encontrados folhetos cristãos, que poderiam ser proibidos. Amanhã, familiares e amigos de Gomes terão uma audiência na Embaixada do Egito, em Brasília, para tratar do caso.

 

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