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07/09/2010 - 00h00

Walter Remlinger (1949 - 2010) - Bee Gees, gatos e Águas de Lindoia

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FELIPE CARUSO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Mais emocionante do que ouvir as baladas dos Bee Gees no DVD, era fazer isso acompanhado do gato Chuvisco, o primeiro dos seis que Walter Remlinger teve.

Leia sobre outras mortes

Aos primeiros acordes da banda, o siamês corria para o colo dele, que ficava acariciando o bichano. Chuvisco morreu e foi cremado. Walter queria jogar as cinzas nos jardins do Hotel Majestic, em Águas de Lindoia (SP).

Quando podia, fugia para lá. Caminhava por jardins, batia papo no bar da piscina, acompanhado da mulher, Maria Cândida, com quem era casado havia 34 anos.

A conheceu num passeio no Ibirapuera em 74. Antes do casamento, ela revelou que não podia ter filhos. Ele disse que se casaria por causa dela, e não pelos filhos.
Nascido em SP, aos 14, perdeu o pai, Heins, sócio de uma farmácia homeoterápica.

Trabalhou no laboratório da farmácia para ajudar a mãe, Vera. Fez curso técnico de desenho de ferramentas e foi dar aulas do assunto. Tornou-se gerente de projeto numa empresa de equipamentos industriais.

Interessava-se por informática e esforçava-se para acompanhar a evolução tecnológica. Gostava de orientar o sobrinho Hilário, que tem uma empresa na área.

Fumava havia 46 anos, bebericava uísque no almoço e vinho branco no jantar.

Embora não tivesse filhos, havia quem o chamasse de segundo pai, como os cinco sobrinhos que ajudou a criar.

Morreu no sábado, aos 60, em SP, vítima de um infarto. Deixa a mulher. Cremado, as cinzas serão jogadas nos jardins do Hotel Majestic, junto com as de Chuvisco.

 

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