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Após ações no Rio, Paraná e Mato Grosso reforçam segurança na fronteira
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RODRIGO VARGAS
DE CUIABÁ
JOSÉ MASCHIO
DE LONDRINA
KÁTIA BRASIL
DE MANAUS
A segurança nas fronteiras está sendo reforçada no Paraná e em Mato Grosso após as ações das polícias e das Forças Armadas contra o tráfico no Rio de Janeiro.
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Em Mato Grosso, a Polícia Militar diz ter intensificado o trabalho do Gefron (Grupo Especial de Segurança de Fronteira) desde o agravamento da crise no Rio.
Segundo o comandante da unidade, o tenente-coronel Antônio Mario Ibanez, há preocupação com uma possível "migração" de criminosos. "Eles devem diversificar suas ações e áreas de atuações, podendo vir para a fronteira", afirmou.
Ele disse que, como a droga entra pela fronteira, a segurança será reforçada. "Precisamos intensificar nossas patrulhas volantes bem como as ações conjuntas e integradas com outras forças, em especial com a Polícia Rodoviária Federal nas rodovias."
Já o delegado Ricardo Cubas Cesar, chefe da Delegacia da PF em Guaíra, disse que o serviço de inteligência monitora "possíveis reações" de uma base do CV (Comando Vermelho) na cidade paraguaia de Salto del Guayrá.
Situada no extremo noroeste do Paraná, Guaíra é separada de Salto del Guayrá pelo lago de Itaipu no Rio Paraná. Na cidade paraguaia, uma base do CV existe desde 2006. De lá, traficantes controlam o comércio de maconha nos departamentos (equivalente a Estado) paraguaios de Canindeyu, Alto Paraná e Amambay.
O Comando Militar da Amazônia informou ontem que antes da ação contra o tráfico no Rio já estava em curso uma uma operação de patrulhamento na fronteira do Amazonas com a Colômbia, maior produtor de cocaína do mundo.
Segundo o comando, não houve mudança na estratégia de segurança das fronteiras após o início da operação no Complexo do Alemão.
A Polícia Federal, que mantém quatro bases de fronteira no Amazonas, diz não houve alteração nas ações em razão do evento Rio. Na próxima semana, superintendentes regionais vão se reunir, na Bahia, para discutir estratégias de segurança nas fronteiras do Brasil.
Já em Mato Grosso do Sul, equipes da Polícia Federal, Força Nacional e da PRF (Polícia Rodoviária Federal) aumentaram desde o domingo a atenção quanto ao possível uso das fronteiras com o Paraguai e a Bolívia como rota de fuga por traficantes vindos do Rio de Janeiro.
Segundo o inspetor Eduardo Samúdio, chefe do setor de comunicação social da PRF no Estado, o objetivo é também impedir a entrada de drogas e armas.
Lá, não houve reforço recente no efetivo, mas, de acordo com Samúdio, o número de policiais na região em 2010 é maior do que no ano passado. A fiscalização, segundo ele, já havia sido intensificada antes dos ataques registrados no Rio.
A assessoria de imprensa da Polícia Federal em Brasília negou que haja uma nova operação em andamento nas fronteiras.
De acordo com a corporação, a fiscalização atual faz parte das ações previstas na operação Sentinela, lançada em março e que tem caráter permanente.
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