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Ruy Casão (1924-2011) - Na cidade, manteve-se pescador
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ESTÊVÃO BERTONI
DE SÃO PAULO
A 25 km do município paulista de Pompéia, no meio da mata, a família de Ruy Casão abriu clareira para um sítio.
No local, entre plantações de feijão e café, o menino nascido em Ariranha (SP) cresceu ao lado de nove irmãos. Sua rotina era caçar e pescar.
Só moço Ruy se mudou para Pompéia, onde ajudou o pai no comércio da família.
Casou-se com Therezinha em 1950 e abriu uma torrefação de café. Quase todos os dias, encerrado o expediente, ia caçar com um amigo.
Teve dois filhos. No começo da década de 50, veio viver com a família no Tatuapé, na zona leste de São Paulo.
Passou a levantar cedinho para outro tipo de caça: agora atrás de serviço. Primeiro, vendeu sanfonas da fábrica Scandalli. Depois, foi trabalhar com comércio de automóveis, especialmente de Kombis. Chegava a financiar os carros para os clientes.
Sua última atividade foi com construção civil. Mudou-se para Santos (SP), onde viveu por cerca de 11 anos, e morou ainda em Londrina (PR), para ficar perto do filho.
Também chamado Ruy, o filho agrônomo conta que o pai era do tipo mandão, por ter tido uma educação patriarcal. Mas também era de fazer amizades facilmente.
Adorava cantar as músicas italianas que aprendera na infância. Visitou com a mulher a Itália, onde achou que iria cantar. Mas não gostou da viagem, por ter achado as pessoas mal-educadas.
Apesar da opção pela vida urbana, preservou a paixão pela pesca. Uma vez por ano, ia ao rio Paraná ou ao Pantanal. Estava morando em SP, onde morreu no sábado, aos 86, de falência de órgãos.
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