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Ribeirão Preto

25/11/2013 - 15h55

Delegado quer dados sobre outros telefones de mãe e padrasto de Joaquim

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DE RIBEIRÃO PRETO

O delegado Paulo Henrique Martins de Castro, que investiga a morte de Joaquim Ponte Marques, 3, vai apurar se a mãe e o padrasto do menino possuem outras linhas de telefone além das informadas à polícia.

Segundo agentes da Polícia Civil que participam das investigações, o delegado pediu autorização à Justiça para que as operadoras de telefonia informem as linhas de celulares em nome de Guilherme Raymo Longo, 28, padrasto de Joaquim, e de Natália Mingoni Ponte, 29, mãe do garoto.

A informação é relevante pois uma das linhas da investigação é reconstituir o que aconteceu na noite do desaparecimento de Joaquim. O casal informou o sumiço à polícia na manhã do último dia 5 em Ribeirão Preto (313 km de São Paulo).

O delegado já havia solicitado à Justiça a quebra do sigilo telefônico do casal e de mais pessoas. Esse novo pedido abrange também outras pessoas relacionadas ao caso, mas a polícia não divulgou quantas.

Guilherme e Natália são tratados como suspeitos pela polícia e Castro estuda a possibilidade de chamá-los a depor novamente ainda esta semana, segundo policiais que atuam no caso.

Esta semana estão previstos o depoimento de ao menos mais sete pessoas, entre familiares de Natália e policiais que atenderam o casal na noite em que foi registrado o sumiço de Joaquim.

Segundo afirmou Castro nesta segunda-feira (25), a intenção é "traçar o perfil" do convívio da família, assim como verificar a versão apresentada por Natália e por Guilherme para o desaparecimento do garoto.

Depoimentos colhidos durante as investigações, segundo diz Castro, apontam um temperamento violento de Guilherme. "Parece que o menino [Joaquim] tinha medo dele", afirma.

Na manhã desta segunda-feira, o delegado ouviu uma amiga de Natália. Segundo Castro, ela afirmou que Guilherme tratava bem o enteado.

O corpo de Joaquim foi encontrado cinco dias depois de o casal ter registrado seu desaparecimento, por um pescador às margens do rio Pardo, em Barretos (423 km de São Paulo).

O delegado aguarda ainda os laudos da reconstituição da noite do desaparecimento do garoto, o exame toxicológico do corpo de Joaquim, feito pelo IML (Instituto Médico Legal) de São Paulo, e o resultado da perícia feita na casa onde morava a família.

 

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