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Unicef mostra histórias de sucesso na prevenção de doenças transmissíveis
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TATIANE RIBEIRO
DE SÃO PAULO
Para ampliar o trabalho de prevenção de DST/Aids, o governo federal e o Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância) implantaram o projeto-piloto Meninos e Meninas em Situação de Rua, que foca ações em conjunto com a sociedade civil na construção de metodologias locais em prol do acesso à saúde.
As experiências que ocorreram desde outubro de 2010 a janeiro de 2011 nas cidades de Rio de Janeiro, São Paulo, Recife e Salvador estão relatadas na publicação "Tecendo Redes - Uma Experiência de Prevenção de DST/Aids Entre Meninos e Meninas em Situação de Rua", lançada durante o 9 Congresso Brasileiro de Prevenção de DST e Aids, em São Paulo.
"É uma coleção de histórias de sucesso que mostra como é importante o trabalho em conjunto para garantir ações efetivas", conta Antonella Scolamiero, representante-adjunta do Unicef no Brasil.
Direcionado a profissionais e entidades que atendem populações urbanas vulneráveis, a publicação detalha como órgãos públicos de saúde, juntamente com o apoio de organizações sociais, conseguiram fazer com que os jovens em situações vulneráveis tivessem acesso e ao mesmo tempo pudessem usufruir do atendimento público de saúde.
"Constatamos, por exemplo, como metodologias que incluem arte e educação são eficazes para tratar de temas delicados como o da saúde sexual. Por meio de atividades lúdicas e criativas, tivemos uma adesão maior dos jovens aos programas", relata Ivo Brito, coordenador da área de direitos humanos, risco e vulnerabilidade do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do governo federal.
"A expertise e o conhecimento local de pessoas que atuam diretamente com esse público foram essenciais para o desenvolvimento dos trabalhos."
Entre os casos bem sucedidos, está o exemplo da cidade Recife, onde as unidades de saúde passaram a atender sem a necessidade de documento de registro e com isso conseguiram ampliar o número de atendidos.
"Fica comprovado que as políticas públicas precisam ser flexíveis. Da mesma forma, a comunidade precisa também ter consciência dos seus direitos. É um trabalho de confiança mútua', diz Scolamiero.
"É preciso restabelecer a noção de vínculo perdido nesses jovens e mostrar que a rua é também um espaço de direito que se converte no direito a saúde", enfatiza Brito.
O projeto, pioneiro na América Latina, será divulgado a nível internacional como exemplo de boas práticas.
"Além de traduzir para o inglês e espanhol, faremos o lançamento em outras cidades do país para estimular o debate", conta Scolamiero.
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