Depois dar visibilidade mundial ao Livox em Davos, durante o Fórum Econômico Mundial em janeiro desde ano, o brasileiro Carlos Pereira viu sua história contada nas plataformas multimídias do fórum.
"Este homem criou uma empresa inteira apenas para falar com sua filha" é o título do vídeo que viralizou e alcançou 189 mil visualizações em um rede social, cerca de 4.700 curtidas e 2.800 compartilhamentos. "Vejo que muitas pessoas com deficiências são relegadas a segundo plano. Se pudermos, de alguma forma, trazer reconhecimento da necessidade que essas pessoas têm, fico muito feliz", afirma Pereira, que venceu o Prêmio Empreendedor Social 2016.
O Prêmio Empreendedor Social está com inscrições abertas; participe
Fruto da visibilidade gerada pelo vídeo, o fundador do Livox foi convidado para uma palestra no Solve MIT, evento do Instituto de Tecnologia de Massachusetts, entre 16 e 18 de maio. Ele integra o time de palestrantes que apresentam suas soluções tecnológicas para desafios sociais.
"Eles querem mostrar oportunidades para diminuir barreiras com tecnologia inclusiva", explica Pereira sobre o evento. "Eles falam desde reconhecimento de linguagem de sinais até softwares de engajamento cívico para alcançar potencial mais alto de pessoas tradicionalmente marginalizadas. E pessoas com deficiências são muito marginalizadas."
Na sequência do evento, o empreendedor vai para um curso na vizinha Universidade Harvard, entre fim de maio e início de junho. É um dos benefícios que Pereira ainda usufrui como vencedor do prêmio, realizado pela Folha e pela Fundação Schwab. "Eu não me imaginava em Harvard em 2018, mas almejava muito isso. É Harvard! Legal pra caramba!", afirma, entusiasmado.
Sobre o curso, ele diz estar curioso com o aprendizado. "Espero melhorar. Ninguém nasce empreendedor, cantor. Tem gente que talvez tenha um talento, mas precisa ser lapidado. É uma oportunidade muito legal de aprender um pouco mais na teoria para colocar na prática como exercer liderança."
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