Categoria Escolha do Leitor do Prêmio Empreendedor Social chega à reta final

Enquete popular fica aberta para votação até 8 de novembro, às 18h

São Paulo

O público tem mais dez dias para eleger seu finalista favorito na categoria Escolha do Leitor, formada pelos concorrentes dos prêmios Empreendedor Social e Empreendedor Social de Futuro. A enquete fica aberta para votação até quinta-feira (8), às 18h.

Para conquistar o voto do leitor, os empreendedores sociais tiveram um minuto para contar sua história e a de sua iniciativa. Toda a semana, são publicados no site da Folha histórias dos beneficiados impactados pelos finalistas (veja na galeria abaixo).

Roberta Faria e Rodrigo Pipponzi criaram a Editora Mol há dez anos para publicar produtos socioeditoriais, como revistas, livros e calendários, com venda revertida para causas, usando redes de varejo para estimular a cultura de doação no país. O trabalho já destinou mais de R$ 25 milhões a 39 ONGs, entre elas o Graacc e o Instituto Ayrton Senna.

Após uma vida de piloto e glamour, Pedro Paulo Diniz passou a se dedicar à agrofloresta na fazenda da família, em Itirapina (SP). Fez de 2.300 hectares da Fazenda da Toca uma incubadora de sistemas que imitam a natureza, regeneram o solo e abolem agrotóxicos, com a meta de escalar o modelo que integra lavoura, pecuária e floresta para 1 milhão de hectares.

Já o boxeador e antropólogo britânico Luke Dowdney usa artes marciais para desenvolver o potencial de jovens em favelas e comunidades violentas na Luta pela Paz. Criou a primeira academia no Complexo da Maré, onde testou a metodologia que exportou para 26 países e impactou 250 mil crianças e jovens vulneráveis.

Os amigos de infância André Biselli e Victor Castello Branco criaram a Ecolivery Courrieros para realizar entregas ecológicas em São Paulo com bikes e triciclos que são também veículos de inclusão, empregando ex-presidiários, refugiados e portadores de deficiência.

A designer Júlia Carvalho decidiu explicar o jogo político brasileiro na ONG Fast Food da Política, que usa gameficação para promover a formação cidadã por meio de plataforma online e jogos de tabuleiros. Inova na linguagem e na forma lúdica de impactar públicos variados em tempos de polarização e ameaças à democracia.

E os jovens Mathieu Anduze e Raphael Mayer se embrenharam nos dados das leis de incentivo para democratizar o acesso de projetos aos recursos por meio de uma plataforma, a Simbiose Social, que faz o "match" entre empresas e organizações sociais para o uso dos recursos em projetos culturais, sociais e de sustentabilidade, levando transparência à aplicação dessa verba.

Pelo terceiro ano consecutivo, a enquete tem patrocínio exclusivo da Fundação Banco do Brasil. “Entendemos que o envolvimento das pessoas pode fazer com que elas mudem sua realidade. Essa atuação nas comunidades pode resolver problemas sociais”, afirma Asclepius Soares, presidente da organização.

“Essa questão de trabalhar com o leitor e colocar para eles essas tecnologias é muito pertinente. Além de fazer com que as pessoas conheçam um pouco mais, trabalha com o envolvimento de todos. Isso deve ser incentivado.”

O vencedor da categoria, assim como dos eleitos pelo júri de especialistas nas respectivas premiações, será anunciado em cerimônia para convidados em 12 de novembro, no Teatro Porto Seguro.

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