Edital apoia empreendedores negros e indígenas LGBTQIA+ da indústria criativa

Latinidades Pretas destina R$ 100 mil a projetos em áreas como artes cênicas, música, literatura e gastronomia

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São Paulo

Os institutos Feira Preta e Afrolatinas, em parceria com a Fundação Open Society, abrem inscrições nesta sexta-feira, 29, dia da Visibilidade Trans, para o edital do Latinidades Pretas.

O projeto vai reconhecer, visibilizar e premiar propostas de conteúdos inéditos desenvolvidos por criativos negros e indígenas da América Latina e Caribe, com foco na comunidade LGBTQIA+.

Artes cênicas, visuais e plásticas, audiovisual, música, literatura, moda e gastronomia são algumas das áreas contempladas pelo edital, que também abrange áreas técnicas, de gestão, comunicação e produção cultural.

Serão repassados R$ 100 mil em cem bolsas de auxílio financeiro para empreendedores que atuam com cultura e economia criativa. As propostas selecionadas receberão o aporte de R$ 1.000,00 (mil reais) cada.

As inscrições vão até 20 de fevereiro pelo site www.latinidadespretas.com.br.

A proposta deve ser inédita e poderá ser enviada em diferentes formatos criativos, como música, poesia, crônica, conto, texto, fotos, podcast, croquis, ensaios, performance, oficina, curso, apresentação artística, entre outros.

A plataforma Latinidades Pretas surgiu em 2020 com o objetivo de contribuir para a redução dos impactos econômicos durante a pandemia. Na primeira edição, o edital recebeu 1.444 inscrições, de todas as regiões brasileiras e nove países, e beneficiou 69 mulheres.

“A primeira etapa criou um espaço para abrigar portfólios de trabalhadoras negras da cultura, registrando a memória de seus feitos e gerando novas oportunidades”, diz Adriana Barbosa, fundadora do Instituto Feira Preta e vencedora do Troféu Grão do Prêmio Empreendedor Social 2019.

A nova edição, com foco na diversidade sexual e de gênero, busca valorizar as trajetórias e negócios de empreendedores negros e indígenas dentro da cadeia produtiva da cultura.

“É urgente combatermos a marginalização, discriminação e todo tipo de violência contra corpos LGBTQIA+. Estamos comprometidas com a memória, história e proteção do patrimônio cultural imaterial de suas culturas e com o reconhecimento da contribuição desta população para a sociedade”, diz Jaqueline Fernandes, fundadora do Instituto Afrolatinas.

A lista de selecionados será divulgada no dia 31 de março nas redes sociais do projeto.

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