O governo do estado de São Paulo informou que desde março fez 14,5 mil testes para coronavírus, um número inferior à atual fila de exames para a doença.
Segundo dados do governo, há uma demanda de 15,3 mil testes no estado. A administração estadual afirma que, desse total, 12 mil amostras foram ou estão em fase de encaminhamento para os laboratórios habilitados da rede.
O governador João Doria (PSDB) anunciou nesta terça-feira (14) a chegada de 725 mil testes para coronavírus trazidos da Coreia do Sul. Doria afirmou que essa é uma primeira parte de um lote que totaliza 1,3 milhão de testes, por um custo de R$ 85 milhões.
O objetivo do governo é aumentar a capacidade de fazer 2 mil testes por dia para 5 mil por dia a partir do dia 24. A partir de 18 de maio, serão 8 mil testes por dia.
O material chegou ao Instituto Butantan com escolta policial. Atualmente, segundo o Instituto Butantan, que coordena o aparato para diagnóstico de coronavírus em SP, há insumos em estoque para realizar 867 mil exames.
De acordo com Dimas Covas, do Instituto Butantan, o material é suficiente para os próximos meses. "Essa aquisição da Coreia vem em momento oportuno e com esse volume que será de 1,3 milhão nos garante essa política de testagem até junho, julho", acrescentou Dimas Covas.
Até o momento, não há previsão de testagem em massa. A prioridade para os testes é para pacientes graves, mortos e profissionais da saúde.
Segundo o governo, São Paulo teve 87 novas vítimas fatais nas últimas 24 horas, e o estado chega a 695 óbitos.
Nesta terça, foi registrado o pico de internações de confirmados, com mais de 2 mil pacientes internados. São 1.111 em leitos de UTI e 1.042 em enfermarias.
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