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Brasil registra 1.111 novas mortes por Covid-19 e total chega a 86,5 mil

Número de casos confirmados de contaminações pela doença chegou a 2,4 milhões

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São Paulo

O Brasil registrou 1.111 novas mortes pela Covid-19 e 48.234 novos casos da doença neste sábado (26). Com isso, o total de mortos chegou às 86.496 e o de casos a 2.396.434.

Os dados são fruto de colaboração inédita entre Folha, O Estado de S. Paulo, Extra, O Globo, G1 e UOL para reunir e divulgar os números relativos à pandemia do novo coronavírus. As informações são coletadas diretamente com as Secretarias de Saúde estaduais. O balanço é fechado diariamente às 20h.

Além dos dados diários do consórcio, a Folha também mostra a chamada média móvel. O recurso estatístico busca dar uma visão melhor da evolução da doença, pois atenua números isolados que fujam do padrão. A média móvel é calculada somando o resultado dos últimos sete dias, dividindo por sete.

De acordo com os dados coletados até as 20h, a média de mortes nos últimos sete dias é de 1.097.

O Brasil tem uma taxa de cerca de 40,8 mortos por 100 mil habitantes. Os Estados Unidos, que têm o maior número absoluto de mortos, e o Reino Unido, ambos à frente do Brasil na pandemia (ou seja, começaram a sofrer com o problema antes), têm 44,4 e 68,9 mortos para cada 100 mil habitantes, respectivamente.

Na Argentina, onde a pandemia desembarcou nove dias mais tarde que no Brasil e que seguiu uma quarentena muito mais rígida, o índice é de 6,1 mortes por 100 mil habitantes.

Dados divulgados pelo Ministério da Saúde neste sábado (25) apontam 51.147 novos casos da Covid-19 confirmados nas últimas 24h, com 1.211 novas mortes.

Com isso, o total divulgado no balanço federal já chega a 2.394.513 casos da doença. O país também já soma 86.449 mortes.

O total de óbitos, porém, pode ser maior, já que há 3.691 mortes ainda em investigação.

A iniciativa do consórcio de veículos de imprensa ocorre em resposta às atitudes do governo Jair Bolsonaro (sem partido), que ameaçou sonegar dados, atrasou boletins sobre a doença e tirou informações do ar, com a interrupção da divulgação dos totais de casos e mortes. Além disso, o governo divulgou dados conflitantes.

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