O Brasil registrou 1.301 mortes pela Covid-19 e 59.147 casos da doença, nesta quinta (13). Dessa forma, o país chegou aos 105.564 óbitos pelo novo coronavírus e aos 3.229.621 infectados.
Além dos dados diários do consórcio, a Folha também mostra a chamada média móvel. O recurso estatístico busca dar uma visão melhor da evolução da doença, pois atenua números isolados que fujam do padrão. A média móvel é calculada somando o resultado dos últimos sete dias, dividindo por sete.
De acordo com os dados coletados até as 20h, a média de mortes nos últimos sete dias é de 989, o que mantém uma posição de estabilidade nos dados, embora com números elevados.
O Centro-Oeste é a única região do país que continua com expansão da média móvel de mortes, em comparação a 14 dias atrás. Mato Grosso do Sul é o único estado da região em expansão na média móvel de mortes (aumento de 23%, também em relação ao dado de 14 dias atrás). Enquanto isso, Goiás mantém uma média estável e Mato Grosso apresente queda.
Todas as outras regiões do país aparecem com médias móveis de mortes estáveis (o que não significa que a situação seja tranquila).
Nos estados, Minas Gerais continua em momento de expansão da pandemia, com média móvel 19% superior à registrada 14 dias atrás. Minas, que na quarta (12), registrou o maior do estado de mortes em um dia, 170, teve mais 63 óbitos nesta quinta.
São Paulo também teve um dia com um dos maiores valores de mortes, 455. Segundo o governo paulista, o número elevado é decorrente de uma mudança no critério de classificação de mortes para incluir casos detectados por meio de exames (seguindo diretrizes do Ministério da Saúde). Com a alteração, ao total de óbitos registrados nesta quinta estão 221 mortes que ocorreram no decorrer da pandemia e foram confirmados por obedecer aos novos critérios.
Chama a atenção também o número de mortes registrada nesta quinta na Bahia, 117, o maior valor para o estado até o momento.
Os dados são fruto de colaboração inédita entre Folha, UOL, O Estado de S. Paulo, Extra, O Globo e G1 para reunir e divulgar os números relativos à pandemia do novo coronavírus. As informações são coletadas diretamente com as Secretarias de Saúde estaduais. O balanço é fechado diariamente às 20h.
O Brasil tem uma taxa de cerca de 50,4 mortos por 100 mil habitantes. Os Estados Unidos, que têm o maior número absoluto de mortos, e o Reino Unido, ambos à frente do Brasil na pandemia (ou seja, começaram a sofrer com o problema antes), têm 51,1 e 70,4 mortos para cada 100 mil habitantes, respectivamente.
O México, que ultrapassou o Reino Unido em número de mortos, tem 43,3 mortes para cada 100 mil habitantes.
Na Argentina, onde a pandemia desembarcou nove dias mais tarde que no Brasil e que seguiu uma quarentena muito mais rígida, o índice é de 11,8 mortes por 100 mil habitantes.
Dados do Ministério da Saúde, divulgados nesta quinta-feira (13), mostram que o Brasil registrou 60.091 casos de contaminação e 1.261 mortes em decorrência da Covid-19 nas últimas 24 horas.
Desde o início da pandemia, já são 105.463 óbitos acumulados e 3.224.876 casos confirmados no país.
A iniciativa do consórcio de veículos de imprensa ocorre em resposta às atitudes do governo Jair Bolsonaro (sem partido), que ameaçou sonegar dados, atrasou boletins sobre a doença e tirou informações do ar, com a interrupção da divulgação dos totais de casos e mortes. Além disso, o governo divulgou dados conflitantes.
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