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Brasil ultrapassa 147 mil mortes pela Covid-19, mostra consórcio de imprensa

Com 30.454 novos casos, pais se aproxima de 5 milhões de pessoas infectadas desde o início da pandemia

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São Paulo

O Brasil registrou 798 novas mortes pela Covid-19 e 30.454 casos da doença, nesta terça-feira (6). O país chega, assim, 147.571 óbitos e 4.970.953 pessoas infectadas pelo novo coronavírus desde o início da pandemia.

Além dos dados diários do consórcio, a Folha também mostra a chamada média móvel. O recurso estatístico busca dar uma visão melhor da evolução da doença, pois atenua números isolados que fujam do padrão. A média móvel é calculada somando o resultado dos últimos sete dias, dividindo por sete.

De acordo com os dados coletados até as 20h, a média de mortes nos últimos sete dias é de 652. Recentemente, o país chegou a estar em situação de queda da média (em relação à média de 14 dias antes), mas retornou para o patamar de estabilidade dos dados de mortes (o que não significa uma situação tranquila).

A média ainda está em patamares elevados.

Os dados são fruto de colaboração inédita entre Folha, UOL, O Estado de S. Paulo, Extra, O Globo e G1 para reunir e divulgar os números relativos à pandemia do novo coronavírus. As informações são coletadas diretamente com as Secretarias de Saúde estaduais.

Acre, Amazonas, Ceará, Roraima e Sergipe apresentam aumento da média móvel de mortes em relação a 14 dias atrás.

Alagoas, Amapá, Bahia, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Piauí e Rio Grande do Sul têm estabilidade na média móvel de mortes. Os demais estados apresentam queda.

Mortes nos estados

  • AC

    1 (total 757)

  • AL

    5 (total 2.399)

  • AM

    13 (total 5.062)

  • AP

    Não informou os dados (total 864)

  • BA

    28 (total 8.748)

  • CE

    12 (total 9.909)

  • DF

    9 (total 4.132)

  • ES

    31 (total 4.727)

  • GO

    8 (total 6.659)

  • MA

    5 (total 4.413)

  • MG

    76 (total 11.009)

  • MS

    16 (total 2.009)

  • MT

    13 (total 4.316)

  • PA

    9 (total 7.051)

  • PB

    16 (total 3.523)

  • PE

    22 (total 9.383)

  • PI

    9 (total 2.764)

  • PR

    41 (total 7.153)

  • RJ

    147 (total 24.351)

  • RN

    16 (total 2.854)

  • RO

    8 (total 1.689)

  • RR

    3 (total 772)

  • RS

    63 (total 8.007)

  • SC

    54 (total 4.652)

  • SE

    7 (total 2.394)

  • SP

    197 (total 44.878)

  • TO

    2 (total 1.212)

O Brasil tem uma taxa de 70,4 mortos por 100 mil habitantes. Os Estados Unidos, que têm o maior número absoluto de mortos (210.762), e o Reino Unido (42.535), ambos à frente do Brasil na pandemia (ou seja, começaram a sofrer com o problema antes), têm 64,5 e 64 mortos para cada 100 mil habitantes, respectivamente.

O Brasil também já ultrapassou a taxa da Itália de mortes por 100 mil habitantes (59,6).

O México, que ultrapassou o Reino Unido em número de mortos e já contabiliza 81.877 óbitos, tem 64,9 mortes para cada 100 mil habitantes.

Na América do Sul, chama a atenção também o número de mortos por 100 mil habitantes do Peru: 102,6. O país tem 32.834 óbitos pela Covid-19.

A Índia é o terceiro país, atrás apenas de EUA e Brasil, com maior número de mortes pela Covid-19, com 103.569 óbitos. Lá, devido ao tamanho da população, a taxa proporcional é de 7,7 óbitos por 100 mil habitantes.

Na Argentina, onde a pandemia desembarcou nove dias mais tarde que no Brasil e que seguiu uma quarentena muito mais rígida, o índice é de 48,2 mortes por 100 mil habitantes (21.468 óbitos).

O Brasil registrou 819 novas mortes em decorrência da Covid-19 novas últimas 24 horas, segundo boletim divulgado pelo Ministério da Saúde na noite desta terça-feira (6). O total de óbitos por causa da doença agora passou para 147.494.

Os números da pasta também apontam que 41.906 pessoas foram infectadas pelo novo coronavírus no período. O país agora se aproxima de 5 milhões de infectados, com um total de 4.969.141.

A iniciativa do consórcio de veículos de imprensa ocorre em resposta às atitudes do governo Jair Bolsonaro (sem partido), que ameaçou sonegar dados, atrasou boletins sobre a doença e tirou informações do ar, com a interrupção da divulgação dos totais de casos e mortes. Além disso, o governo divulgou dados conflitantes.​​​

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