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Quem pode tomar a 4ª dose da vacina contra Covid? Quais são as reações? Tire suas dúvidas

Cidade de São Paulo liberou o segundo reforço para toda a sua população adulta; veja perguntas e respostas

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São Paulo

Agora todas as pessoas maiores de 18 anos da cidade de São Paulo já podem tomar a quarta dose da vacina contra a Covid.

Veja o que você precisa saber antes de se vacinar.

Profissional de saúde aplica vacina em pessoa
Paciente é vacinado na UBS Jardim Edite, na zona sul da cidade de São Paulo - 06.jul.2022 - Bruno Santos/Folhapress

Quem pode tomar a quarta dose (segunda dose de reforço)?

Se você já tiver mais de 18 anos, sim. O reforço para essa faixa etária foi liberado nesta terça-feira (9). Segundo a Prefeitura de São Paulo, estão elegíveis 911.701 pessoas.

Há alguma restrição para a quarta dose?

Sim. Você precisa ter tomado a terceira dose (primeira dose adicional) há pelo menos quatro meses.

Onde eu posso tomar vacina da Covid na cidade de São Paulo?

A vacinação acontece nas UBSs (Unidade Básica de Saúde), AMAs (Assistência Médica Ambulatorial), AMA/UBS Integradas, nos Centros de Saúde, nos SAEs (Serviço de Atenção Especializada) e megapostos.

A lista dos postos pode ser encontrada na página Vacina Sampa.

A população também pode consultar a disponibilidade de vacinas por fabricante, bem como a situação das filas de vacinação nos postos em tempo real por meio da plataforma De Olho na Fila.

Quais vacinas estão disponíveis para quarta dose?

Todas as vacinas contra a Covid aprovadas no Brasil (Pfizer, AstraZeneca, Janssen e Coronavac) podem ser usadas para a quarta dose.

Apesar de São Paulo estar usando a Coronavac, o Ministério da Saúde indica para doses de reforço somente os imunizantes da Pfizer, AstraZeneca e Janssen.

Estão sendo aplicadas vacinas vencidas?

Não exatamente. Há alguns meses, a Anvisa aprovou, por unanimidade, o prolongamento da validade de alguns lotes da vacina da AstraZeneca.

Vale mencionar que isso não chega a ser surpreendente. Especialistas já avaliavam que as vacinas contra Covid tinham datas de validade reais superiores às que constavam inicialmente nas bulas. Para se ter uma ideia, alguns desses imunizantes venciam oficialmente pouco mais de quatro meses após a fabricação. Enquanto isso, vacinas tradições têm vencimentos que chegam até três anos.

Pela urgência para aplicação em vida real, os fabricantes acabaram pondo prazos de validade menores, mas já se esperava que, com o tempo, as datas de vencimento aumentassem.

Quais são as reações adversas da quarta dose?

Em geral, não há evidências que indiquem riscos de reações diferentes ou mais graves na quarta dose. Inclusive, as reações costumam ser mais raras a cada dose da vacina.

Quando se utiliza um regime heterólogo (ou seja, uma vacina diferente das usadas em outras aplicações), há chances de reações, mas, em geral, leves.

As reações adversas às vacinas contra a Covid são leves, normalmente dor no local da aplicação, sensação febril, mal-estar, dor no corpo e quadro gripal. Isso normalmente dura até 24h ou no máximo dois dias.

Outras pessoas não vão sentir nada de reação.

Outras reações menos usuais também podem ocorrer em um pequeno percentual das pessoas. Segundo a bula da Pfizer, por exemplo, de 0,1% a 1% dos imunizados podem ter insônia, cansaço físico intenso, suor noturno ou urticária.

Muito raramente há efeitos adversos graves. Tais casos são monitorados pelas autoridades de saúde, que averiguam se tais casos têm, de fato, relação com a vacina tomada.

Posso tomar a vacina da Covid com outra para a gripe, por exemplo?

Pode.

Inicialmente, o Ministério da Saúde indicava um intervalo de 14 dias entre a aplicação da vacina contra a Covid e outras. O objetivo da medida era a avaliação, com informações de vida real, do perfil de segurança dos imunizantes usados em larga escala. Com os dados de vida real agrupados, o intervalo não se fez mais necessário.

Ainda em 2021, o ministério declarou não ser mais necessário o intervalo.

"A administração de múltiplas vacinas em apenas uma visita amplia as chances de se ter um
cartão de vacinação atualizado permitindo aumentar as coberturas vacinais, proteger a população contra
doenças imunopreveníveis e otimizar o uso de recursos públicos", afirma a nota técnica relacionada à administração de várias vacinas ao mesmo tempo.

Segundo o ministério, o ideal é que cada vacina seja aplicada em um grupo muscular diferente. Mas, caso isso não seja possível, as aplicações devem, pelo menos, respeitar a distância de 2,5 cm entre si.

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