A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo confirmou na noite desta segunda-feira (7) os dois primeiros casos da nova subvariante ômicron BQ. 1.1 na capital paulista.
A sublinhagem está associada ao aumento recente de casos de Covid-19 na Europa e nos Estados Unidos. No Brasil, as primeiras ocorrências foram confirmadas no Amazonas, no Rio de Janeiro e no Rio Grande do Sul.
A confirmação da variante foi feita pela Fiocruz por meio de sequenciamento genético. Os casos agora estão sob investigação epidemiológica das vigilâncias municipal e estadual.
"A Vigilância estadual, por meio do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs), monitora, acompanha e auxilia nas investigações em tempo real de todas as Variante de Preocupação, tais como delta, alpha, beta, gamma e a ômicron. As medidas já conhecidas pela população seguem cruciais para combater a pandemia do coronavírus: higienização das mãos (com água e sabão ou álcool em gel); e a vacinação contra a Covid", diz a secretaria em nota à Folha.
Segundo Alberto Chebabo, presidente da SBI (Sociedade Brasileira de Infectologia), a nova subvariante consegue fugir dos anticorpos, "tanto produzidos por quem se vacinou quanto pela infecção natural, o que aumenta a capacidade dela de causar infecção", o que aumenta a importância do esquema vacinal completo, com as doses de reforço.
"O esquema com duas doses não é suficiente para proteger completamente contra essas novas subvariantes exatamente por esse escape imune, pelas mutações que elas têm", reforça Chebabo.
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