Descrição de chapéu febre maculosa

Anvisa registra novo produto para diagnóstico da febre maculosa

Teste utiliza a técnica de PCR, que permite a detecção do material genético de bactérias transmitidas por carrapato

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Brasília

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovou nesta segunda-feira (3) um novo produto de diagnóstico da febre maculosa.

O IBMP Biomol Rickettsiose é feito pelo IBMP (Instituto de Biologia Molecular do Paraná). Esse é o segundo produto para diagnóstico da doença registrado no Brasil.

Segundo a agência reguladora, o produto utiliza a técnica de PCR, que permite a detecção do material genético de bactérias do gênero Rickettsia rickettsii, transmitida pela picada do carrapato-estrela.

Carrapato-estrela (Amblyomma sculptum), que transmite a febre maculosa, em laboratório do Instituto Butantan, na zona oeste de São Paulo - Gabriel Cabral/Folhapress

Na visão da Anvisa, como a maioria das doenças transmitidas por carrapatos apresenta sintomas semelhantes, o diagnóstico pode ser problemático. Assim, os ensaios de PCR em tempo real representam uma ferramenta de diagnóstico importante para a detecção do agente causador.

"O teste é qualitativo, ou seja, aponta a presença ou ausência de cada alvo molecular na amostra biológica. O teste deve ser realizado por profissionais da área de saúde com conhecimento específico em biologia molecular, utilizando como amostra DNA total extraído de amostras de sangue, soro ou coágulo de pacientes" disse a Anvisa, em nota.

A febre maculosa é transmitida por carrapatos infectados pela bactéria Rickettsia rickettsii, presente principalmente no carrapato-estrela, e não passa de pessoa para pessoa.

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