A cidade de São Paulo confirmou 14.018 casos de dengue do início do ano até esta segunda-feira (19). Segundo o portal de monitoramento da doença, da Secretaria Estadual da Saúde, foi contabilizado também um óbito e outros cinco estão sendo investigados.
Até o último dia 14, conforme boletim da Secretaria Municipal de Saúde publicado nesta segunda, a capital registrou 10.371 casos. O número é três vezes maior que a soma dos registros dos últimos cinco anos para o mesmo período: em 2019, foram 572 casos; em 2020, 655; em 2021, 354; em 2022, 386 e em 2023, 1.105. No total, de 2019 a 2023, foram 3.072 nesse período.
A cidade segue a tendência do país. Segundo o Ministério da Saúde, devem ser registrados 4,2 milhões de casos de dengue em 2024 —o triplo do ano anterior, que contabilizou 1,6 milhão de ocorrências prováveis.
Ao todo, o estado de São Paulo confirmou 64.462 casos da doença e 15 óbitos até o momento, com 31 mortes em investigação.
Incidência
De acordo com o último boletim epidemiológico da prefeitura, Itaquera, na zona leste, lidera em número de casos de dengue. Até 14 de fevereiro, somava 761, com coeficiente de incidência por 100 mil habitantes de 356,4 —a partir de 300 é considerado epidemia.
Campo Limpo, na zona sul, é o segundo bairro com maior registro de casos (479), com coeficiente de incidência por 100 mil habitantes de 205,5.
Jaguara, localizado no extremo oeste da capital, tem a terceira maior quantidade de casos confirmados (438), mas o maior índice de transmissão por 100 mil habitantes (1843,5).
Sintomas
Os principais sintomas da dengue são febre, dor de cabeça, dor muscular, náusea e dor nas costas.
O quadro clínico clássico se manifesta com febre, dores articulares e surgimento de pintas vermelhas na pele. Nos casos mais graves, podem aparecer sintomas como dor abdominal intensa e contínua, muita agitação ou sonolência, tontura, desmaio e pele fria e pálida, como mostrou a Folha.
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