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Zebra japonesa da Austrália é cria de mentor de Agassi e Sharapova
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DE SÃO PAULO
Kei Nishikori é a principal zebra do Aberto da Austrália de 2012. Aos 22 anos, o japonês já se tornou o melhor tenista da história do seu país e ainda acabou com um jejum de 80 anos.
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Ao derrotar o top 10 Jo-Wilfried Tsonga (8º do mundo) na madrugada de hoje, ele se tornou o primeiro japonês a chegar às quartas de final do primeiro Grand Slam da temporada desde 1932.
Mas Nishikori não cresceu jogando em casa. Aos 14, ele deixou o Japão e foi treinar na academia de Nick Bolettieri, na cidade de Bradenton, na Flórida (EUA), sem falar ou entender nada da língua inglesa. O japonês foi um dos tenistas selecionados em uma instituição patrocinada pelo presidente da Sony, Massaki Morita.
Paul Crock/France Presse | ||
O tenista japonês Kei Nishikori em ação contra Jo-Wilfried Tsonga; clique na foto e veja imagems do dia |
Desde então, Nishikori passou a treinar com o homem responsável pela criação de tenistas como Andre Agassi, Pete Sampras e Maria Sharapova, entre outros.
Em 2006, conquistou o torneio de duplas em Roland Garros e dois anos depois foi eleito o tenista revelação da temporada da ATP (Associação dos Tenistas Profissionais) ao chegar entre os top 100 e conquistar o seu primeiro e único torneio, em Delray Beach (EUA).
No ano seguinte, porém, Nishikori sofreu com uma lesão no cotovelo direito que o afastou das quadras. Resultado: despencou no ranking, só voltando a ser top 100 no final de 2010.
De lá para cá, só evoluiu. Em 2011, foi vice duas vezes (Basileia e Houston), sendo que na Suíça chegou à decisão ao derrotar na semifinal o praticamente imbatível da temporada, o sérvio Novak Djokovic, com direito a um 'pneu' no último set. Só perdeu para o anfitrião Roger Federer.
Nas quartas de final, Nishikori enfrentará o britânico Andy Murray, número 4 do mundo. Na única vez que se enfrentaram o europeu ganhou por 6/3 e 6/0 na semifinal do Masters 1000 de Xangai, no ano passado.
Toby Melville/Reuters | ||
Kei Nishikori recebe apoio de fãs durante confronto contra o francês Jo-Wilfried Tsonga nas oitavas da Austrália |
"Naquele jogo, ele meio que me destruiu", lembrou o japonês. "Mas eu não me sinto pressionado agora e aprendo muito jogando com ele", completou o asiático que ocupa hoje a 26ª colocação do ranking mundial. Até então, o melhor tenista do seu país fora Shuzo Matsuoka, que ocupou a 46ª posição em 1992.
BORIS BECKER
O alemão Tommy Haas (ex-número 2 do mundo) é só elogios a Nishikori. Os dois se conhecem desde quando o japonês desembarcou nos Estados Unidos.
"Ele é um jovem muito bom, doce e um trabalhador. É muito bom ver o seu sucesso", afirmou Haas para a ATP. "É um grande feito ele ter quebrado o recorde Matsuoka. Ele é perigoso e tem o 'estilo Bollettieri', com um grande forehand [golpe de direita] e se mexe muito rápido", completou o alemão.
Bollettieri, como não poderia deixar de ser, rasgou seda. "Com Kei, quanto mais você fala, mais complicado é para ele. É quase o que acontecia quando trabalhei com Boris Becker", disse o guru de outro ex-número 1 do mundo.
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