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03/07/2012 - 20h20

Jade chora e pede para ir à Olimpíada

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DE SÃO PAULO

Fora da Olimpíada, a ginasta Jade Barbosa pediu nesta terça que a CBG (Confederação Brasileira de Ginástica) reconsidere a decisão de cortá-la do grupo que vai competir em Londres.

"A esperança é a última que morre. Eu estou pedindo de verdade de coração, realmente é um sonho meu, era uma meta minha", afirmou a ginasta em entrevista no Rio.

Jade, 21, foi cortada da seleção na semana passada ao não se apresentar para o último período de treinos conjuntos no Brasil, que começou no último dia 27. Nove ginastas foram convocadas e na quarta a CBG divulga sete nomes que irão para o período de aclimatação no Reino Unido. Desse grupo de sete, sairão as cinco ginastas que defendem o Brasil na Olimpíada de Londres, que começa no dia 27.

"Assinei na quinta-feira [28 de junho]. Se o problema era esse, não sei mais o que está faltando", disse Jade, que não quis dizer quais itens do contrato a desagradaram. Apenas afirmou que não têm relação com o dinheiro que receberia ou com os patrocinadores.

Fernando Azevedo/Divulgação/Fla Imagem
A ginasta Jade Barbosa chora durante coletiva, no Flamengo
A ginasta Jade Barbosa chora durante coletiva, no Flamengo

Jade se recusou a assinar o contrato de ajuda de custo e o termo de compromisso para participar da Olimpíada e, segundo a CBG, como não havia dado justificativa para sua ausência na apresentação, estava fora dos planos.

"Eu resolvi assinar esse contrato porque foi muito investimento, muito trabalho em muitos anos que poderiam acabar não acontecendo por cláusulas, pela parte burocrática", afirmou Jade, que chorou durante a conversa com os jornalistas. "Eu cedi em vários momentos, estou aqui à disposição porque é um sonho."

A ginasta disse que pode ter errado, mas nunca teve a intenção de constranger a confederação. "Mas eu fui até onde eu podia, quando eu vi que eu era fraca demais pra isso reavaliamos e vimos o que podia ser feito. Em nenhum momento eu neguei usar o uniforme da seleção. Eu quero usar a minha bandeira, eu quero estar com o Brasil."

O supervisor de seleções da CBG, Klayler Mourthé, não quis comentar as declarações da ginasta.

Na segunda-feira (2), a CBG emitiu um comunicado afirmando que Jade não será convocada para os Jogos Olímpicos, mesmo depois da assinatura do contrato.

"Amanhã [quarta] poderemos comentar esse assunto", afirmou Mourthé, que na semana passada considerou "extremamente remota" a possibilidade de Jade ser reintegrada.

 

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