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16/12/2012 - 10h53

Corinthians conquista o Mundial com três remanescentes da Série B

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DE SÃO PAULO

Alessandro, Chicão e Júlio César jamais poderiam imaginar o que os esperava após quatro anos da conquista da Série B. Em 2008, os três jogadores fizeram parte da equipe que colocou o Corinthians novamente na primeira divisão do Campeonato Brasileiro.

Desde então, foram cinco títulos: o Paulista-2009, a Copa do Brasil-2009, o Brasileiro-2011, a Libertadores-2012 e, neste domingo, com a vitória por 1 a 0 contra o Chelsea, o Mundial de Clubes.

Douglas também foi campeão da Série B, mas deixou o clube em 2009 e voltou em 2012. Não participou de todo o processo de reconstrução da equipe.

Fotomontagem
O trio corintiano Júlio César, Chicão e Alessandro
O trio corintiano Júlio César (à esquerda), Chicão e Alessandro

JÚLIO CÉSAR

Quem sofreu mais foi Júlio César. Ele passou a ser titular em meados de 2010, com a saída de Felipe. Nunca foi unanimidade entre os torcedores, mas não era ameaçado pela sombra dos reservas e manteve-se no posto até esta temporada.

Júlio César participou da maioria dos jogos da equipe corintiana, mas duas falhas contra a Ponte Preta nas quartas de final do Paulista --jogo que resultou na eliminação corintiana-- fizeram o goleiro ser afastado por Tite.

Com a saída dele, Cássio, que até então não era conhecido, herdou a posição e agradou os torcedores. Iniciou a Libertadores contra o Emelec, nas oitavas de final, e fez milagre em um chute de Diego Souza, nas quartas de final. Desde então não saiu mais. Ambos sofreram dois gols no torneio sul-americano.

CHICÃO

Chicão, conhecido como zagueiro artilheiro pelos 37 gols, chegou a ser apontado como o melhor na posição na Série B-2008, no Paulista-2009 e no Brasileiro- 2010. A partir de 2010, no entanto, iniciou uma fase mais irregular.

Ele passou a sofrer com algumas lesões e a titularidade deixou de ser absoluta. No ano passado, perdeu o posto após a derrota para o Santos por 3 a 1, no Pacaembu. Inicialmente não aceitou ficar no banco de reservas e acabou afastado de oitos jogos.

Iniciou a temporada atual como reserva, mas acabou voltando ao time titular por conta da operação no joelho direito de Paulo André, no início de fevereiro. Desde então não saiu mais do time. Participou de todos os jogos da Libertadores e dos dois no Mundial de Clubes.

ALESSANDRO

Diferentemente dos dois nomes acima, Alessandro não agradou os torcedores no início. Ele já somava passagens por outros grandes clubes, entre eles Palmeiras e Santos, e tinha um histórico de lesões.

Conquistou os torcedores na campanha da Série B, quando foi apelidado de Guerreiro. Depois reforçou a fama na campanha da Copa do Brasil-2009, quando o Corinthians foi campeão. Após a eliminação para o Tolima, o lateral foi um dos poucos poupados.

Quando Chicão foi afastado, herdou a faixa de capitão automaticamente. Neste ano, contudo, chegou a perder a posição para Edenílson, mas como o volante (improvisado na lateral) fraturou o pé, Alessandro retornou ao time titular.

Fez nove jogos na Libertadores e foi elogiado pelo desempenho na semifinal contra o Santos, quando ajudou o sistema defensivo a anular Neymar. Atuou nas duas partidas do Mundial.

 

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