Vice, técnico exalta legado do São Paulo na Copa SP

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Crédito: Staff Images/Flamengo Jogadores do Flamengo comemoram gol do título da Copa SP no Pacaembu
Jogadores do Flamengo comemoram gol do título da Copa SP no Pacaembu

EDUARDO GERAQUE
DE SÃO PAULO

Fim da decisão da 49ª Copa SP de futebol júnior. Maurício Souza, vitorioso técnico do Flamengo, recebe os cumprimentos do técnico derrotado, André Jardine. Ao retribuir a gentiliza, afirma estar contente por ter batido o São Paulo, "um dos principais times sub-20 do país" e uma referência para ele.

A frustração com a derrota na decisão da Copa São Paulo, na visão de Jardine, não pode ser maior do que o legado que o time júnior pode ter deixado ao clube.

"É gratificante ouvir as palavras do Maurício. Claro que existe um sentimento de frustração, mas espero que o resultado do trabalho seja maior do que a perda do título", afirma Jardine, que está desde 2015 no comando das categorias de base em Cotia.

Mesmo com a derrota por 1 a 0 para o Flamengo, gol de cabeça do atacante Wendel, aos 3 minutos de jogo, Jardine diz que a torcida são-paulina presente ao Pacaembu (por volta de 30 mil pessoas) se identificou com o time.

"Não faltou coragem ao São Paulo. O Brasil quer cada vez mais times que proponham jogo. Equipes que sejam ofensivas, que tenham competência para jogar com a bola no chão, que marquem com intensidade durante toda a partida", disse o treinador do clube tricolor.

Apesar do vice-campeonato, as características do futebol que a torcida quer, segundo o técnico do São Paulo, estiveram presentes no gramado do Pacaembu nesta quinta-feira (25) do lado da equipe comandada por ele.

Na final da Copa São Paulo, torneio que vai completar 50 edições em 2019, o time do Morumbi pressionou o Flamengo desde que tomou o gol, logo no início.

Os garotos de Cotia (SP), onde fica o centro de treinamento do clube, tiveram mais a bola, trocaram passes com rapidez, mas não conseguiram marcar.

A defesa dos garotos do Ninho, como é chamada a base do Flamengo, em alusão ao Ninho do Urubu, centro de treinamento do time do Rio, manteve-se sólida durante os 90 minutos.

O goleiro Yago teve uma atuação impecável todas as vezes em que a bola chegou.

Em um momento em que o time profissional do São Paulo passa por uma seca de títulos, que dura desde 2012, e campanhas ruins - brigou para não cair no Brasileiro de 2017 -, Jardine diz que poder contribuir com jogadores para a equipe principal, dirigida por Dorival Júnior, vale tanto quanto um título.

Umas da promessas que apareceu para a torcida na Copa São Paulo é o atacante Toró, 18, um dos cinco artilheiros da competição, com seis gols marcados.

"Deixo a questão de subir ou não com as duas comissões técnicas. Vou seguir trabalhando", diz Toró.

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