O Palmeiras terá sua primeira prova de fogo sob o comando de Luiz Felipe Scolari na noite desta quinta-feira (16), diante do Bahia, no Pacaembu, no jogo de volta que vale uma vaga na semifinal da Copa do Brasil.
Acostumado a lidar bem com competições de mata-mata, o treinador já deixou evidente seu estilo de jogo, com marcação acirrada, e teve sucesso até agora.
Em relação ao time do último treinador que comandou a equipe, Roger Machado, as diferenças na estratégia são consideráveis.
Felipão é mais pragmático. Com o gaúcho no comando, os chutes verticais são mais constantes, e a marcação não é obrigação apenas do setor defensivo. Os atacantes também têm sido marcadores.
"A defesa está vindo muito bem, mas quando a gente não toma gol, é um sistema todo. Quando a gente faz, também, não é só o ataque", afirmou Bruno Henrique.
O volante tem sido um dos principais jogadores do time. Só em 2018, ele já balançou a rede em 11 oportunidades, além de ter assumido a braçadeira de capitão na maioria dos jogos.
Felipão, por sua vez, tem segurança para testar a equipe de diversas formas. Com um grupo de opções variadas, o treinador tem dado oportunidade mesmo a atletas contestados pela torcida, como o centroavante Deyverson.
"O Felipão sabe como ninguém jogar esse tipo de competição [mata-mata]. Tenho certeza que ele vai montar a melhor estratégia para que a gente consiga conquistar essa vaga. A Copa do Brasil é uma competição traiçoeira e temos que ter atenção durante os 90 minutos", disse o zagueiro Antônio Carlos, um dos titulares da zaga alviverde.
A defesa palmeirense não sofre gols há cinco jogos, contando Campeonato Brasileiro, Copa do Brasil e Libertadores. Já foram utilizadas quatro formações diferentes, e o setor segue sem ser vazado.
"Temos demonstrado muita solidez defensiva. Quem entra consegue manter o nível das atuações", afirmou o zagueiro.
Para esta noite, Felipão deve contar com reforços: o atacante Willian e o lateral direito Marcos Rocha, desfalques nos últimos três duelos.
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